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    #REDEnaTV destaca Operação Lava-Voto, fundo partidário, candidaturas independentes e programação da Fundação Brasil Sustentável pelo país

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    foi ao ar na noite desta nesta terça-feira o novo programa da Rede Sustentabilidade. Transmitido às 20h nas rádios e às 20h30 na TV, ambos em rede nacional, ele convida a população a participar da “Operação Lava-Voto” – proposta do partido para aproveitar o momento político, que tem operado grandes mudanças no país, e levá-lo também para as próximas eleições, em 2018. O objetivo é reforçar junto à população a importância de não votar em candidatos envolvidos em escândalos de corrupção. “É uma questão de atitude, de como nós, a partir de agora, vamos fazer nossas escolhas. Faça você mesmo a sua Operação Lava-Voto”, diz Marina Silva, ex-senadora e porta-voz nacional da REDE.O programa também dará destaque à PEC 350, de autoria da REDE.
    O projeto prevê a criação das chamadas candidaturas avulsas, sem filiação partidária. Num momento em que a maior parte da população está desacreditada da política, a REDE faz um chamado para que todos se tornem agentes da transformação necessária.
    “Os partidos estão criminalizados, o povo tem que entrar em campo”, diz o ex-senador Pedro Simon, em participação especial no programa da Rede. “Para poder ocupar a política hoje, para você poder ser candidato, você precisa estar filiado a um partido político. A gente precisa quebrar o monopólio da participação eleitoral pelos partidos políticos e deixar que as pessoas possam ser candidatas independentemente dos partidos políticos”, explica o porta-voz da REDE, Zé Gustavo.Outro ponto lembrado no programa são as importantes ações da REDE nos últimos meses para mudar a política – como o pedido de afastamento do ex-presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) do comando do Senado no ano passado, cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. “Os brasileiros não suportam mais a política. E com razão. Mas a única maneira de mudar a política é por meio da política. Este tem sido o trabalho principal da REDE: melhorar a qualidade da política”, diz o deputado João Derly (REDE-RS). “A maior preocupação do mundo político hoje é mudar as regras do jogo eleitoral para que tudo permaneça como está. É mudar para que nada mude. Esse é o espírito da reforma política que está sendo feita no Congresso. Isso é o contrário do que a sociedade brasileira quer”, completou Alessandro Molon (REDE-RJ).
    A REDE também vem lutando no Congresso contra a criação do super fundo partidário. “A REDE é a favor de um modelo de financiamento de campanha de acordo com a preferência do eleitor naquela eleição e não em função do resultado da eleição anterior, na qual, aliás, prevaleceu o Caixa 2 e a corrupção. 
    Foi criada uma cultura no Brasil de campanhas milionárias. As regras eleitorais poderiam ser alteradas, de fato, para que as campanhas tivessem um custo muito menor e com isso os debates, a propostas, passassem a ser o verdadeiro motivo de uma discussão eleitoral”, diz o Senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP)No rol de mudanças que a REDE vem propondo – e gerando -, o programa também trata da Ficha Limpa. No início de agosto, o partido lançou o projeto Desafio Nacional, que propõe a implantação da Ficha Limpa em todos os municípios do país – seja por projetos apresentados por vereadores ou por iniciativa popular. “A Lei da Ficha Limpa trouxe uma série de vantagens para o processo eleitoral brasileiro. O problema é que muitos que não podem ser candidatos acabam sendo nomeados para exercer posições importantes nos municípios como uma espécie de ‘prêmio de consolação’. É essa porta que nós queremos fechar”, afirma Marlon Reis, autor da Lei da Ficha Limpa Nacional.

    Fundação Brasil Sustentável

    Em seu programa na TV e no Rádio, a REDE faz uma breve apresentação da Fundação Brasil Sustentável. Comandada pela ex-senadora Heloísa Helena, a equipe da fundação irá percorrer todo o país nos próximos meses discutindo o cenário atual sob o ponto de vista de três eixos principais: educação, combate às desigualdades e o desenvolvimento sustentável. “Nós, da Fundação, estaremos iniciando o debate com a sociedade porque não nos consideramos os “iluminados”, donos da verdade absoluta. A gente sabe que isso é um grande desafio e a gente espera estar à altura dessa honra que o Brasil possa nos dar de estarmos juntos apresentando as melhores propostas para um Brasil sustentável”, explica Heloisa Helena.

    Lugar de Mulher

    O programa da REDE também se dedica a defender a participação da mulher na política brasileira, onde só 10% dos congressistas são mulheres – que correspondem a metade da população. “Talvez seja a participação da mulher a resposta para reverter esse quadro todo que nós fizemos de corrupção”, diz Joenia Wapichana, a primeira mulher indígena a se graduar em Direito. Para a REDE, a democracia só será plena com mais participação das mulheres nas decisões sobre os rumos do país e celebra a legislação que garante a presença de, no mínimo, 30% de mulheres entre os candidatos e respeitamos a autodenominação dos transgêneros. Na REDE, em vez de um presidente, são dois porta-vozes que são sempre uma mulher e um homem.

    Participações especiais

    O programa também conta com participações especiais – dos economistas Eduardo Gianetti e Ricardo Paes de Barros. “O nosso futuro vai ser definido fundamentalmente em sala de aula. Não é no Branco Central, não é no Ministério da Fazenda, não é no BNDES. O futuro do Brasil vai ser decidido pela qualidade do ensino fundamental que nós oferecemos para as crianças. E eu gostaria muito de ver uma liderança no Brasil que coloque a educação e conhecimento como o centro de tudo. É daí que vão nascer as esperanças e o futuro vai se renovar”, diz Gianetti, que faz uma defesa também da importância do desenvolvimento sustentável.

     

    Produção coletiva e colaborativa

    A produção do programa de rádio e TV da REDE tem à frente Gisela Moreau, coordenadora de comunicação do partido, e Frederico Maduro, que reuniram, juntamente com a Coordenação Executiva Nacional, um grupo de colaboradores para o projeto. A trilha sonora foi uma doação do músico Felipe Cordeiro.

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