.Em reunião realizada na última semana, a comunidade da Escola Municipal Rilza Daniel, decidiu que se o governo municipal não iniciar os serviços de recuperação de parte do prédio e atender outras reivindicações, as aulas serão paralisada e haverá uma manifestação em frente a prefeitura.
Para a diretora Professora áurea Ramos existem uma infinidade de problemas acontecendo na escola que dificultam a realização das aulas. “Já estamos no mês de agosto e além de não termos a solução de alguns problemas que existiam, surgiram outros ainda. Além de problemas na estrutura física, temos ainda a questão da falta de segurança o que tem acarretado problemas como furtos, roubos, ameaças e outras situações por parte de meliantes. A quadra, por falta de um vigilante está servindo como local para usuários de drogas durante a noite, onde as pessoas utilizavam para praticar atividades esportivas e não estão indo mais com medo de acontecer algo ruim. Há reclamação ainda de superlotação de alunos, o que prejudica a qualidade da educação. A energia elétrica da sala do Programa Mais Educação que funciona de forma improvisada em uma casa alugada em frente à escola estava com o fornecimento de energia suspenso (na publicação dessa matéria, já havia sido resolvido). Já em outro anexo que funciona em um prédio da igreja católica ao lado da escola que atende em torno de 140 alunos divididos nos turnos de manhã e tarde, já solicitaram o local até o final deste mês de agosto. Estamos bastante preocupados, pois a qualquer momento o teto de algumas salas pode desabar e acontecer uma tragédia. Já não sabemos mas o que fazer e nem a quem recorrer”, relata a diretora.
A reunião contou a presença de pais de alunos, lideranças do bairro, dirigentes do Sinteac e vereadores. Representantes da prefeitura foram convidados, porém não compareceram.
Na próxima quarta feira dia 23 de agosto as aulas serão suspensas e estudantes e servidores vão realizar um grande protesto em frente a prefeitura do município para tentar sensibilizar as autoridade. Será também entregue um documento ao Ministério Público.
Com informações do Sinteac