Ainda de acordo com o pedetista, pacientes diagnosticados como F2 passarão a ser atendidos já a partir do primeiro semestre de 2018. “A estimativa é que de 80 mil a 90 mil pessoas estejam nesse grupo. Em seguida, serão incluídos os pacientes com graus F0 e F1, casos geralmente assintomáticos. Atualmente o Acre já tem mais de 1.200 pessoas curadas do vírus da hepatite C, com a quebra desse protocolo muitas pessoas poderão ser curadas através do acesso imediato ao tratamento”, frisou.
A mudança no protocolo ocorre também diante do avanço no tratamento de pacientes indicados para receber os medicamentos Sofosbuvir, Declatasvir e Simeprevir, incorporados ao SUS em 2015. Segundo a pasta, esses medicamentos apresentam chance de cura de 90%. Já os anteriores, que eram remédios antivirais combinados ao Interferon, tinham índice de cura de 47%. Com a mudança, a estimativa é passar a oferecer o tratamento para cerca de 135 mil pessoas diagnosticadas com hepatite C até o fim de 2018.