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    TEMER ANUNCIA QUE TENTARÁ FAZER REFORMA DA PREVIDÊNCIA DEPOIS DAS ELEIÇÕES

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    O presidente Michel Temer disse na tarde desta segunda-feira (24), em seu perfil no Twitter, que após as eleições, buscará fazer a reforma previdenciária. Temer publicou uma série de tuítes depois de comparecer a uma reunião-almoço com empresários promovida pela Câmara de Comércio dos EUA, em Nova York. O conteúdo das mensagens publicadas na rede social foi dito em discurso aos empresários, durante o encontro.

    Michel Temer

    @MichelTemer

    Isso só faz fortalecer essa agenda. Afinal, a nossa é agenda que reflete, justamente, aqueles consensos. Assim, abstraída a retórica eleitoral, podemos afirmar que não haverá volta atrás nas reformas que temos empreendido.

    Michel Temer

    @MichelTemer

    Quero anunciar que, passadas as eleições, buscarei fazer a reforma da Previdência. O déficit previdenciário é elevado demais. Não podemos legar, a nossos filhos e netos, um sistema de Previdência sob ameaça, nem um orçamento que seja quase todo tomado por gastos previdenciários.
    O presidente está em viagem aos EUA para participar da cerimônia de abertura da 73ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
    Para o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), coordenador parlamentar do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, não há chance de ser votada nenhuma reforma neste ano. Segundo Onyx, uma agenda de reformas é tema de um novo governo e tem que ser feita após a transição.
    “Não acontece nada daqui até o final do ano. O Temer não terá nenhuma condição de fazer nada. Se hoje ele já está tomando café frio, daqui a pouco ele estará tomando café gelado. Isso não vai adiante”, afirmou o deputado.
    Já o senador Paulo Paim (PT-RS), que presidiu a CPI da Previdência em 2017, criticou a ideia de retomada da reforma previdenciária. Segundo Paim, a reforma não é necessária. “O superávit [da Previdência Social] em 15 anos foi de R$ 2,1 trilhões. Portanto, tem dinheiro para pagar as aposentadorias. O problema é de gestão, desvios, sonegações, apropriação indébita, roubalheira”, disse.
    Tuítes presidenciais
    No Twitter, o presidente afirmou que o Brasil passou pela maior crise econômica de sua história, encarada e vencida por seu governo. “Vencemos a crise”, disse, elencando em seguida resultados: “A inflação está novamente sob controle. A taxa básica de juros recuou ao mais baixo patamar da série histórica. A economia brasileira retomou o caminho do crescimento. Os empregos estão voltando”.

    Michel Temer

    @MichelTemer

    Participei há pouco de reunião-almoço com empresários em Nova Iorque, oferecido pela Câmara de Comércio dos EUA. Falei do Brasil, do seu presente e do seu futuro. Todos aqui sabem que o Brasil reúne qualidades que fazem dele destino dos mais atraentes para investimentos. pic.twitter.com/eH3JU1z8eA
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    Michel Temer

    @MichelTemer

    Todos aqui sabem, também, que o Brasil atravessou, em passado recente, a maior crise econômica de sua história, crise de origem sobretudo fiscal. Vencemos a crise. Nada escondemos da população. Identificamos os problemas e os encaramos de frente, um a um.

    Michel Temer

    @MichelTemer

    Todos aqui sabem, também, que o Brasil atravessou, em passado recente, a maior crise econômica de sua história, crise de origem sobretudo fiscal. Vencemos a crise. Nada escondemos da população. Identificamos os problemas e os encaramos de frente, um a um.

    Michel Temer

    @MichelTemer

    Os resultados estão aí. A inflação está novamente sob controle. A taxa básica de juros recuou ao mais baixo patamar da série histórica. A economia brasileira retomou o caminho do crescimento. Os empregos estão voltando.
    Ainda na sequência de postagens na rede social, Temer comentou o processo eleitoral. Disse que os principais candidatos na disputa pela Presidência discordam em muita coisa, mas “nenhum põe em dúvida a democracia” e “nenhum questiona a responsabilidade fiscal”. Segundo o emedebista, “abstraída a retórica eleitoral, podemos afirmar que não haverá volta atrás nas reformas que temos empreendido”.

    Michel Temer

    @MichelTemer

    Os principais candidatos podem discordar em muita coisa, mas coincidem quanto a cada um daqueles três consensos. Nenhum põe em dúvida a democracia. Nenhum questiona a responsabilidade fiscal. Nenhum propõe reduzir a rede de proteção social que desenvolvemos nos últimos anos. pic.twitter.com/EbpkfHe7Em
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    Michel Temer

    @MichelTemer

    Isso só faz fortalecer essa agenda. Afinal, a nossa é agenda que reflete, justamente, aqueles consensos. Assim, abstraída a retórica eleitoral, podemos afirmar que não haverá volta atrás nas reformas que temos empreendido.
    Entre os principais candidatos ao Planalto, porém, ao menos dois já prometeram revogar reformas do governo de Michel Temer. O petista Fernando Haddad, declarou que se for eleito revogará as reformas trabalhista e do ensino médio e a emenda do teto dos gastos. Ciro Gomes (PDT) também já prometeu revogar todas as reformar aprovadas na gestão Temer se vencer a eleição.
    Michel Temer na ONU
    O presidente viajou aos EUA no domingo (23) para participar da abertura da Assembleia Geral da ONU, na terça-feira (25), em Nova York. Por tradição, desde 1949, o presidente do Brasil é o primeiro a discursar, abrindo o debate geral da assembleia.
    Em seu discurso, Temer abordará os temas sobre direitos humanos, reforma do Conselho de Segurança, objetivos do desenvolvimento sustentável, desarmamento e não proliferação de armas e mudança climática.
    Fonte: https://congressoemfoco.uol.com.br/