O Hospital de Amor tem uma filosofia de trabalho, desde o servidor que está na portaria até quem assume a gerência, que é oferecer um serviço de extrema qualidade, de forma humanizada.
Com a inauguração da unidade fixa do Hospital de Amor em Rio Branco e a entrega das unidades móveis que vão percorrer os municípios realizando exames preventivos de mamografia e câncer do colo do útero (PCCU), foi também anunciada parte da equipe que vai gerenciar a novidade da saúde acreana.
E quem apostou que a gerência da unidade viria de fora, enganou-se. O escolhido é acreano “do pé rachado”, como se costuma dizer por aqui. João Paulo Silva e Silva, 28 anos, natural de Tarauacá, é psicólogo e já acumula, apesar da pouca idade, uma vasta experiência na saúde pública.
“Nasci em Tarauacá e vivi no município até os 6 anos de idade, quando minha família veio morar em Rio Branco”, afirma João Paulo.
Mesmo contrariando a família, já que o desejo do pai era que ele fosse engenheiro e o da mãe que fosse médico, Silva correu atrás do sonho. “Eu sempre quis ser psicólogo. Tive que peitar a família, mas consegui me formar e realizar o meu sonho de infância.”
Na Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), a primeira experiência foi como técnico do Saúde Itinerante. Foram três anos de muito aprendizado. “De 2012 a 2015 tive o privilégio de trabalhar em um programa que leva muita dignidade à nossa população. Foi sofrido, carreguei muitas caixas de remédios, mas foi importante para conhecer as necessidades da nossa população na área de saúde”, diz.
Ainda foi assessor técnico da Secretaria Adjunta de Atenção à Saúde antes de assumir, em 2016, o Departamento de Atenção Primária, Políticas e Programas Estratégicos da Sesacre (DAPE), cargo que ocupa até hoje na Sesacre.
João Paulo conta como foi o convite para gerir a unidade. Relembra que foi em um momento difícil. “Recebi o convite no dia 16 de julho, logo após uma visita estrutural que fizemos ao prédio. Fui convidado pelo doutor Rafael, um dos diretores do hospital. No primeiro momento, foi muito impactante porque eu estava fragilizado emocionalmente, já que tinha perdido um tio, vítima justamente de câncer poucos dias antes.”
Quase dois meses depois, ele conta que acenou positivamente com o convite. “Em setembro eu aceitei o convite. É um grande desafio, mas o que mais me motiva é a valorização de um acreano. Apesar de já ter feito diversas capacitações fora, sou acreano, e essa é uma oportunidade de ajudar a nossa população.”
Silva encerra falando do desafio que vem pela frente. “Os sentimentos que eu tenho são de honradez e gratidão. O Hospital de Amor tem uma filosofia de trabalho, desde o servidor que está na portaria até quem assume a gerência, que é oferecer um serviço de extrema qualidade, de forma humanizada. É isso que queremos e pretendemos fazer aqui com toda a equipe.”
Da Assessoria