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    Netflix conta a história da morte do ex-governador do Acre, Edmundo Pinto

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    O episódio com pouco mais de 43 minutos relata toda a investigação da Polícia do Estado de São Paulo para investigar o crime e chegar aos culpados.

    De acordo com a série, os criminosos roubaram Cr$ 500 mil do apartamento que Edmundo Pinto ocupava desde 14 de maio[3] e ainda roubaram US$ 1.500 de John Franklin Jones, hóspede do apartamento 714 e funcionário do banco norte-americano Northeast. Jones disse para a polícia que os assaltantes eram três mulatos e seu depoimento foi um dos que permitiram a prisão dos criminosos.

    O assassinato ocorreu menos de 48 horas antes de depor na CPI do Congresso que investigaria suspeitas que o próprio governador foi dos dos responsáveis pela malversação de verbas para a construção do Canal da Maternidade com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) num caso onde citou-se o ex-ministro Antônio Rogério Magri, cujo envolvimento não se confirmou. Houve suspeitas também sobre disputas partidárias acreanas e até queima de arquivo. A polícia concluiu como latrocínio (roubo seguido de morte), já que houve luta corporal visto que Edmundo Pinto foi atingido por um tiro de raspão na cabeça e outro certeiro no coração.

    Houve novas investigações sobre o caso em 1993 e 2003 e o mesmo foi alvo da CPI da Pistolagem em 1992 quando Gilson José dos Santos, um dos acusados de matar o governador, disse que recebera dinheiro para cometer o crime.

    Além do episódio que retrata a morte do governador do Acre, a Série foi veiculada originalmente no canal A&E, muito embora seus direitos de exibição tenham tenham sido adquiridos pela Netflix no ano de 2018. A série aborda, por meio de sequências de entrevistas, a história de grandes crimes brasileiros, como o dos Nardoni, dos Richthofen, de Mércia Nakashima e do cartunista Glauco.

    Nota da Redação – Essa reportagem foi sugerida pelo leitor Ítalo Vasconcelos