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    Vereadores e deputados querem solução da Polícia Federal no caso do assalto à agência dos Correios em Jordão

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    O assalto à agência dos Correios na cidade de Jordão, isolada das demais por via terrestre, e considerada pacata e sem registro deste tipo de crime até o dia 18 de março, quando um funcionário da ECT foi feito refém após o horário de atendimento ao público e sem solução até o momento tem deixado as autoridades do município aterrorizadas.

    Temendo novos assaltados e a perca da paz que dantes reinava, os vereadores de Jordão juntos com os deputados Jenilson Leite e Edvaldo Magalhães, ambos do PCdoB, estiverem na sede da Polícia Federal, em Rio Branco, para pedir à delgada Diana Calazans que envie uma equipe de agentes para a cidade de Jordão, cujo objetivo é fazer uma   investigação mais detalhada sobre o assalto na agência dos Correios no município. E dar uma resposta à sociedade com a prisão dos criminosos.

    O deputado Jenilson Leite argumentou que a solução do caso pode evitar novos delitos do tipo. ” Não podemos deixar que uma cidade como Jordão possa ocorrer assaltos como esse e que não seja dada uma resposta para a população. Se ficamos calados mediante este caso, outros pode vir acontecer. A solução do caso pode coibirá outros no futuro”.

    O assalto cujo montante levado ainda não foi divulgado pela ECT, mas segundo informações extra ultrapassa os 200 mil, sumiu com os dois assaltantes como um passe de mágica.  Nem mesmo o assalto ao Banco Central de Fortaleza parece ter sido tão bem planejado. Uma que considerada o tamanho da cidade, na qual todos se conhecem pelo nome , além do mais que as condições de fuga por terra é quase impossível, o enigma é cinematográfico.

    Agência funciona como banco postal do Banco do Brasil. Sendo que praticamente todas as cifras monetárias da cidade passa pela agência. Isso explica o porquê de tanto dinheiro acumulado no município de quase oito mil habitantes.

    Os quase oito mil habitantes de Jordão, contando os da cidade e da zona rural, só conhecia esse tipo de delito através dos noticiários cujo cenário era as cidades circunvizinhas ou equidistantes. Porém, o dia 18 de março pôs a cidade como cenário de um filme de cena trágica e os vilões até o momento vivem impune.

    Além dos deputados, estava presente a presidente da Câmara de Jordão, Meire Sérgio (PCdoB), João Manguaba (MDB) e Deodato Maia (PDT).

    Por Leandro Matthaus

    Foto: Jardy Lopes