Algumas mulheres de detentos do presídio Moacyr Prado, em Tarauacá, cidade distante a cerca de 400 km da capital, realizaram uma manifestação em frente ao Fórum de Justiça, pedindo que seja concedido o direito dos familiares voltarem a visitá-los.
As visitas nos presídios do Acre foram suspensas devido a pandemia do novo coronavirus. Mas como a situação epidemiológica está na fase laranja, na qual foi liberado cultos religiosos , a reabertura do comércio local, com um percentual de pessoas que variam até 60%, no caso dos comércios, os familiares dos presos também querem voltar a vê-los.
Nos cartazes, frases como: ” vidas presas importam”, uma alusão ao movimento contra a morte de George Floyd, morto por policiais em função da cor da sua pele. ” Visita já”.
Os familiares argumentam que não defendem o crime que os familiares cometeram e que eles já estão pagando pelo ato, contudo, precisam ter notícias deles. ” Estamos há cinco meses sem receber uma carta, o telefone que disponibilizaram a gente liga mas não chama. Ou seja, estamos com cinco meses sem ter notícias”, disse a mulher de um preso.