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Como a vacinação do Covid19 afeta as vendas do e-commerce?

 

Desde que as restrições relacionadas a pandemia do novo coronavírus entraram em vigor, ainda em meados de março do ano passado, a população precisou se adaptar em diversos aspectos, inclusive na forma que consome. Mas com a chegada de uma vacina, será que algo muda? Como a vacinação do Covid19 afeta as vendas do e-commerce?

Diversos estudos e pesquisas demonstraram o crescimento intensificado do mercado online, tanto no número de consumidores, quando no surgimento de de lojas virtuais.

No comércio brasileiro, a pandemia ajudou a acelerar o processo de compras online e a popularização de sites e aplicativos que, apesar de serem conhecidos por milhares de pessoas, ainda atingia um grupo restrito.

Com a possibilidade da aplicação da vacina em todos os brasileiros ao longo de 2021, o isolamento social deve ser afrouxado. E a questão que fica é se esse novo comportamento de compras online vai permanecer, mesmo após a vacinação.

O consumidor durante a pandemia

Durante esse período conturbado e de incertezas que a pandemia proporcionou, as pessoas não pararam de consumir. É fato que alguns consumidores se tornaram mais conscientes e a atual situação financeira fez com que fossem revistas as prioridades de compra.

Ainda assim, a pandemia foi responsável por uma grande mudança de comportamento. Uma pesquisa realizada pela Criteo, apontou que 56% dos consumidores brasileiros compraram online pela primeira vez durante o ano de 2020 e que 94% pretendem continuar comprando nas lojas online.

O vírus trouxe uma compreensão maior dos meios digitais, tornando as ações muito mais intuitivas. Hoje, a presença online é essencial, já que a evolução gerada pela pandemia, trouxe oportunidade de compras não apenas pelos tradicionais sites, mas compras pelas redes sociais ou aplicativos.

E engana-se quem acredita que essa modalidade de compra está limitada: existem diversos projetos para compras via QR Code, principalmente inseridos nos serviços de entretenimento atuais.

Com as vantagens oferecidas pelas compras via e-commerce, as lojas físicas têm um desafio extra para chamar a atenção desses novos consumidores, especialmente se a meta for voltar aos números que eram frequentes antes do coronavírus.

Além disso, a cultura de consumo também teve modificações durante esse período. Buscas sobre como economizar nas compras online tiveram um crescimento exponencial. Assim como, sites comparativos de preços facilitaram a compra de eletroeletrônicos mais baratos, em uma época em que o trabalho realizado de casa teve seu auge.

Outro serviço que viu seus números crescerem foi o de sites especializados em ofertas como os cupons de desconto, que passaram a receber milhares de novos acessos diariamente.

A plataforma Agora Cupom, por exemplo, intensificou suas parcerias com lojas online para oferecer vouchers de descontos e colaborar com o consumidor. Essa parceria faz com que seja fácil encontrar promoções disponíveis, que utilizam códigos promocionais e liberam um desconto interessante na hora de fechar o pedido.

Como a vacinação do Covi19 afetará o e-commerce

Em relação ao e-commerce, a pandemia do Covid19 teve um impacto positivo, porque estabeleceu uma nova rotina de consumo em meses – sendo que se levaria anos para isso acontecer, em uma situação normal.

Possivelmente um dos pontos mais complexos nas vendas online é a questão da logística. É muito mais cômodo comprar sem sair de casa, porém, é característica do ser humano ser imediatista, tornando a entrega rápida um grande desafio a ser enfrentado.

A questão de logística também é afetada por conta da vacinação. A produção das vacinas depende de componentes advindos de diversas partes do mundo, assim como, o transporte até os pontos de vacinação. Como esse processo é bastante complexo, pode afetar a cadeia de outros produtos no Brasil.

A maioria dos produtos que chegam ao Brasil são trazidos por via marítima, diferente das vacinas que são transportadas via aéreo, já que demandam de especificações de refrigeração. Porém, especialistas afirmam que devido a priorização das vacinas, em algum momento o consumidor final será afetado, principalmente em se tratando de atrasos na entrega.

De acordo com o Insper, os setores que devem sofrer impacto com a logística da vacina são o de alimentos, e-commerce, eletroeletrônicos, farmacêutico e automobilístico.

Não é possível prever se e quando isso vai ocorrer, já que a produção das vacinas também é escalonada, mas é fundamental que lojas e consumidores estejam atentos e preparados para esse momento, já que é o único elemento que pode prejudicar o comércio online na atualidade.

O e-commerce em uma era pós-Covid19

Em uma era pós pandemia, projetos já previstos e testados devem avançar, inclusive no comércio virtual. O caso das compras com um consultor online, por aplicativo de conversa, por comando de voz ou experiências sem contato, com QR Code, são alguns exemplos em desenvolvimento.

O e-commerce continuará crescendo, mesmo que 69% dos brasileiros sinta falta de realizar compras fisicamente. A previsão é que as estratégias de vendas serão voltadas para o omnichannel, ou seja, integrar as lojas físicas, virtuais e os compradores.

A tendência é que, no futuro, as compras já não serão mais divididas entre online e offline, tudo estará inteiramente interligado. Se essa projeção se concretizar com a mesma velocidade que teve a mudança de comportamento de consumo na pandemia, o futuro não está tão distante.

Para saber mais acesse

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/ecommerce-manter-habito-coronavirus/
Em “compraram online pela primeira vez”
http://www.agoracupom.com.br/
Em “Agora cupom”
https://www.infomoney.com.br/economia/descoberta-a-vacina-mundo-enfrenta-desafio-logistico-que-afeta-desde-insumos-para-imunizantes-ate-entregas-do-e-commerce/
[ Em “setores que devem sofrer impacto”

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