Coluna da Angélica Paiva, no Notícias da Hora
Sem transição
A vice-prefeita Marfisa Galvão (PSD) não deu importância a transição. Fez apenas uma reunião com a ex-secretária de Assistência Social e não apareceu mais. Não foi nem receber a chave do prédio que acabou ficando sob a responsabilidade do vigia. Isso explica em parte as dificuldades que vem enfrentando com o seu pool de secretarias e a necessidade de empossar membros da gestão Socorro Néri que participaram dos bandeiraços da adversária. Principalmente na Fundação Garibaldi Brasil.
Sem conhecimento
Sem a transição, os novos gestores não têm como entender o funcionamento da máquina. E sem conhecimento não tem como fazer um bom trabalho. A secretaria de Assistência Social tem uma responsabilidade muito grande. Através dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), lida diretamente com as necessidades mais primárias da população, como a de alimentação. Os CRAS que legalmente têm essa responsabilidade, não entregaram os sacolões do mês de janeiro. Um terço do mês de fevereiro já se foi e até agora nada. Os cadastrados pedem ajuda para divulgar o pedido de socorro e perguntam se a Secretária ao menos sabe quantos CRAS tem sob a responsabilidade direta dela e se alguma vez se deu ao trabalho de visitá-los.
Livres
Os policiais militares reclamam de casos que se reproduzem na capital. Eles apreendem monitorados sem tornozeleira e ao tentar recolhê-los descobrem que o processo desapareceu, sumiu. Recentemente, prenderam em flagrante um monitorado evadido, que tinha rompido a tornozeleira. Levaram-no para a Delegacia de Flagrantes e em seguida para o Iapen e ninguém recebeu o preso. Após consultar os arquivos, verificaram que não havia nada com aquele nome. As informações tinham sumido. Os policiais tiveram que pedir desculpas ao monitorado sem tornozeleira e ainda escoltá-lo até em casa. Em tempo, quem controla os monitorados é o Iapen e o procedimento para retirar a tornozeleira é feito pelo Judiciário. Segundo os policiais, vários casos semelhantes estão ocorrendo
Filha de peixe
Ângela Mendes, filha de Chico Mendes e herdeira dos ideais do pai, integra a partir de agora a maior rede de empreendedorismo social do mundo. Além de Ângela, apenas duas outras brasileiras foram consideradas em condições de integrar essa rede que atua em defesa da democracia, resiliência climática e vida na floresta. Os integrantes da rede denominada Ashoka, são reconhecidos internacionalmente como pessoas que influenciam as transformações nas políticas públicas, práticas de mercado e em padrões de comportamento e mentalidades. Ângela coordena o Comitê Chico Mendes e co-lidera o movimento de defesa dos povos tradicionais e indígenas.
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