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Plácido de Castro endividada, Camilo quer fazer da cidade líder de produção e desenvolvimento

Camilo Silva (PSD) , prefeito de Plácido de Castro. Foto: Jardy Lopes

Uma prefeitura inadimplente, sem computadores e impressoras, uma cidade sem investimentos, sem áreas de lazer, uma zona rural sem produtividade e uma população na expectativa de mudança. Assim é Plácido de Castro e o maior desafio da vida de Camilo da Silva, prefeito eleito em outubro de 2020 para conduzir o município pelos próximos 4 anos.

Uma prefeitura inadimplente, sem computadores e impressoras, uma cidade sem investimentos, sem áreas de lazer, uma zona rural sem produtividade e uma população na expectativa de mudança. Assim é Plácido de Castro e o maior desafio da vida de Camilo da Silva, prefeito eleito em outubro de 2020 para conduzir o município pelos próximos 4 anos.

A gestão anterior deixou dívidas, débitos renegociados em atraso e o resultado é a inadimplência que coloca a Prefeitura de Plácido na lista negra de devedores e fica, portanto, impossibilitada de acessar convênios, recursos e emendas. Tirar a prefeitura da inadimplência é o maior desafio dos próximos meses, garante o prefeito que assumiu em janeiro de 2021.

Com uma equipe enxuta, aparentemente motivado e decidido a mudar os rumos de Plácido de Castro, Camilo da Silva, 55 anos, professor, se vê agora diante de um enorme desafio que é não apenas cumprir as promessas de campanha, mas também transformar a cidade e a zona rural em um polo mais produtivo.

Folha do Acre esteve em Plácido de Castro, distante 96 km de Rio Branco, e entrevistou o recém-empossado prefeito.

Veja a entrevista a seguir:

Folha do Acre – Qual o maior desafio que o senhor encontrou quando sentou na cadeira de prefeito aqui em Plácido de Castro?

Camilo Silva – São inúmeros desafios, é um município sem referência, onde você olha você se depara com problemas, com situações complicadas. Temos por exemplo um orçamento votado, do último ano de Plano Plurianual (PPA), completamente distorcido do que a realidade exige.

Folha do Acre – Qual foi o cenário que o senhor encontrou ao assumir a prefeitura?

Camilo Silva – Um lugar de escassez. Não temos uma única impressora para imprimir um único ofício que seja. Encontramos um município entregue ao lixo, ruas esburacadas, sem drenagem, sem esgoto, sem coleta de lixo. Encontramos desafios enormes, mas estamos dispostos não somente a encará-los e resolvê-los como também transformar a cidade no lugar melhor que ela merece ser.

Folha do Acre – Com relação à parte financeira da prefeitura, como está a situação?

Camilo Silva – Herdamos muitas dívidas, principalmente as precatórias, dívidas trabalhistas, aproximadamente R$ 5,8 milhões só de direitos trabalhistas, fora as outras dívidas que encontramos. Encontramos máquinas sucateadas, não temos um único equipamento funcionando dentro da Secretária de Serviços Urbanos, não existe um carro, na verdade são muitas dificuldades que encontramos.

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