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    Entrega de escola no valor de mais de três milhões de reais está atrasada há quatro anos, na cidade de Jordão

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    A quarta escola da cidade de Jordão, orçada no valor de R$ 3.426.210,36 (três milhões, quatrocentos e vinte e seis mil, duzentos e dez reais e trinta e seis centavos), deveria ter sido entregue no ano de 2016, mas o atraso já perdura por quatro anos. Enquanto isso, a Construtora Noruega, com sede na cidade de Tarauacá, vencedora da licitação, já está trazendo até o restante do material (tijolos, telhas) que estava em Jordão, para sua sede. E a obra continua inacabada e sem data para termino e entrega.  

    Segundo informações de alguns vereadores, a empresa alega que sem aditivo não é possível continuar, haja vista o alto preço para construir em Jordão. Pois, somente com transporte, a construtora teria gasto cerca de quinhentos mil. Contudo, vale destacar que, no ano de 2015, data do início da construção, o preço do tijolo, da telha e do cimento, era vendido pela metade do valor que é praticado no mercado atual. Aliás, quando alguém concorre a uma licitação numa cidade atípica, como Jordão, sabe o risco e gastos que terá. Logo, a desculpa é apenas estória de empreiteiro.

    O dinheiro é oriundo do Fundo Nacional da Educação Básica (FNDE). Na época de gestão da preside Dilma Rousseff, com o lema de gestão: Brasil, Pátria Educadora, o MEC liberou milhões de reais para a construção de centenas de escolas modelos e creches para a educação básica.

    Embora o dinheiro seja de origem federal, a responsabilidade de licitação, fiscalização é do município de Jordão, que na época, era gerido pelo ex-prefeito Élson Farias (PCdoB).

    Iniciada no dia 25 de maio de 2015, a escola deveria ser entregue pela empresa ao município doze meses depois. Ou seja, 25 de maio de 2016. Todavia, passaram mais quarto anos de gestão do governo Élson Farias e a escola ficou apenas nas promessas de campanha.

    Devido a viagem do novo prefeito e da secretária de educação à comunidade Novo Porto, no rio Muru, não possível ouvi-los para saber quais providências serão tomadas.

    A direção do Portal Tarauacá também encaminhará a reclamação ao Ministério Público Federal e Ministério do Tribunal de Contas da União para que seja apurado o atraso na entrega e, caso, haja danos ao erário, que os responsáveis sejam condenados a devolver o recurso.

    A redação do site também não conseguiu contato com o dono da Construtora Noruega, mas fica o espaço reservado para os possíveis esclarecimentos, no e-mail: [email protected]