O ex-prefeito Rodrigo Damasco, médico obstetra, pediu afastamento dos dois contratos de médico que ele tem com a Sesacre.
Para cada contrato, Rodrigo foi aprovado e contratado para municípios diferentes. Tarauacá é Feijó. Contudo, ele cumpria a carga horária na maternidade da terra do abacaxi .

Políticos de Feijó, recorreram ao secretário Alysson Bestene e conseguiram transferir o profissional para o município de Feijó. Todavia, a decisão foi tomada sem uma consulta prévia ao médico.
Diante da falta de respeito, tanto do secretário de Saúde, quanto dos gestores da maternidade de Tarauacá, ele pediu afastamento.
Segundo o médico, a decisão de transferir ele para Feijó não resolveria a situação de lá. ” Eu ia tirar três plantões em Feijó, de 24 horas, durante o mês. Depois disso, a maternidade ficaria sem médico. Então, para não parecer que o problema era contra os feijoenses, eu pedi afastamento dos dois contratos”.
Ele também alega falta de consideração dos gestores . ” Não concordo com a forma que fizeram, me trataram como uma mercadoria, ninguém da Sesacre conversou comigo a respeito e soube em primeira mão por matérias publicadas em sites, e somente hoje tiveram a decência de me avisarem com esse pedaço de papel”, afirma.
Para o médico e ex-prefeito, os políticos venderam uma falsa ilusão aos munícipes, que sua ida solucionaria o problema.
Por Leandro Matthaus