Por Ricardo Noblat, Metrópoles
Como honrar a palavra dada aos seus fiéis devotos há mais de um ano de que o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal será o de alguém “terrivelmente evangélico”?
No momento, por mais que procure, o presidente Jair Bolsonaro só tem uma saída entre os nomes que dispõe: indicar André Mendonça, atual advogado-geral da União.
O outro nome seria o de Augusto Aras, procurador-geral da República, que sequer é evangélico. Mas o que fazer se o Senado resistir à indicação de Mendonça?
Bem, nesse caso, Bolsonaro dirá aos seus devotos que fez tudo para emplacar Mendonça e foi o Senado que não deixou. Então indicará Aras, e o ministro “terrivelmente evangélico” ficará para depois.