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    Seleção brasileira consegue bater de frente com qualquer rival pelo mundo

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    A seleção brasileira pode até não encantar, pode não levantar o torcedor do sofá e até gera sentimento de antipatia, como vimos em uma onda de brasileiros declarando torcida pela Argentina na final de hoje (10). O fato é que a equipe armada por Tite consegue enfrentar qualquer adversário em condições de igualdade. E isso não é pouca coisa. É óbvio que o time tem problemas e não é perfeito. A dificuldade para furar algumas retrancas ficou clara em partidas como a contra o Equador, mesmo que a escalação tenha sido uma alternativa. Se Neymar vive um dia pouco inspirado, a esperança é acertar uma jogada aérea e aí fazer o rival tirar o ônibus da frente da área. Há mais talento para se

    A seleção brasileira pode até não encantar, pode não levantar o torcedor do sofá e até gera sentimento de antipatia, como vimos em uma onda de brasileiros declarando torcida pela Argentina na final de hoje (10). O fato é que a equipe armada por Tite consegue enfrentar qualquer adversário em condições de igualdade. E isso não é pouca coisa. É óbvio que o time tem problemas e não é perfeito. A dificuldade para furar algumas retrancas ficou clara em partidas como a contra o Equador, mesmo que a escalação tenha sido uma alternativa. Se Neymar vive um dia pouco inspirado, a esperança é acertar uma jogada aérea e aí fazer o rival tirar o ônibus da frente da área. Há mais talento para ser apresentado como resultado de um conjunto melhor.

    Mas o fato é que a seleção tem um sistema defensivo extremamente forte, que quase não sofre gol e que é melhor do que praticamente todas as seleções do mundo. Podemos até ter a França com mais poder de fogo, mas sabe quando o Brasil tomaria três gols da Suíça como aconteceu na eliminação na Eurocopa? No ciclo de Tite, a seleção não foi vazada três vezes em nenhuma ocasião. São cinco anos.

    O elenco tem excelentes jogadores e que seriam titulares em 95% das equipes com facilidade em todas as posições, até mesmo nas laterais, que são os setores que a comissão mais sofre para achar alguém que ocupe os espaços deixados por Daniel Alves e Filipe Luís. Não é fácil dominar um adversário nos dias de hoje, quando o acesso à informação e o estilo de jogo de cada atleta está detalhado em uma simples busca no Google. Esse é o trabalho de Tite e é para isso que ele precisa ser cobrado, mas, no atual estágio, o Brasil entra na Copa do Mundo como um dos favoritos de novo. E não é pela inércia de sempre apontarmos a Amarelinha no bloco da frente.

    Por Uol