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    Suspeitos de envolvimento na morte de boliviana são presos no interior do Acre

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    Uma ação integrada resultou na prisão de dois suspeitos de participar da morte da boliviana Maria Eugênia Alavi Burgoa, de 40 anos, morta no último dia 4, no Mercado Municipal de Epitaciolândia, cidade do interior do Acre.

    As prisões ocorreram na tarde nesse domingo (8), por equipes da Polícia Militar, Grupamento Especial de Fronteiras (Gefron) e Polícia Civil, após uma denúncia de que um grupo de quatro pessoas estava em atividade suspeita em uma casa.

    Ao chegar no local, a polícia encontrou uma arma de uso restrito, com numeração raspada e sem registro no Brasil, além de munições, e roupas semelhantes as usadas pelo executor no dia do crime. Dos quatro, apenas dois teriam participação direta.

    “Foram quatro pessoas presas, sendo que um deles afirmou ter participado do crime, no entanto, depois ele voltou atrás na versão. A gente está investigando se de fato houve essa participação efetiva. As roupas que foram apreendidas no local se assemelham com as que foram usadas pelo executor e arma também se assemelha, mas tudo isso depende de confirmação”, explicou o delegado responsável pelo caso, Luis Tonini.

    Ele disse que as investigações continuam tanto para comprovar se eles realmente tiveram participação no crime e também para identificar outros suspeitos. Tonini acrescentou que os outros dois foram presos porque supostamente sabiam e estavam dando cobertura.

    “As guarnições chegaram ao local, eles ainda tentaram se evadir, a arma foi lançada ao chão, mas todos foram capturados e presos, a arma se trata de uma pistola de uso restrito e está com a numeração raspada, e não tem registro aqui no Brasil e muito parecida com a arma usada no assassinato”, acrescentou.

    O suspeito que inicialmente confessou ter matado a boliviana, ainda informou que teve participação em outras duas mortes em Rio Branco. O delegado disse que nesta segunda-feira (9), conclui o procedimento de flagrante e os envolvidos vão ficar à disposição do judiciário.

    “A denúncia é de que havia o grupo dentro da residência em atividade suspeita e que provavelmente estavam portando armas e eram integrantes de organização criminosa. Nada direcionado ao crime, mas a gente verificou, constatou a situação. Não havia drogas a princípio no local, apenas a arma e as roupas que são semelhantes. Então dois são suspeitos e os outros dois sabiam e estavam dando abrigo e todos eles vão responder por associação criminosa”, concluiu.

    Por G1