Por g1 CE
Crianças brincando em meio aos jazigos, túmulo envolto a correntes e até mesmo aparições misteriosas. Em 155 anos desde que começou a funcionar, o Cemitério São João Batista, no Centro de Fortaleza, guarda as histórias de centenas de pessoas enterradas na capital cearense, mas também é espaço para relatos de narrativas ainda sem explicação para funcionários e frequentadores.
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Uma das histórias mais conhecidas do local foi vivenciada pelo coveiro Luisinho, que já não trabalha mais no cemitério. Quem conta é Marlene Sousa, funcionária da Santa Casa de Misericórdia e que presta serviços na secretaria do cemitério há mais de 40 anos. Certo dia, Luisinho trabalhava no fim da tarde, aguando plantas e limpando os túmulos, quando ouviu o barulho de crianças brincando.
Marlene confia no relato do colega e não duvida do que ele lhe contou. “História verdadeira, pois ele era um homem sério. E dizia que nunca tinha visto algo assim após ter trabalhado vários anos aqui”, conta.
‘Quando eu era viva’
Outra lenda que ronda o cemitério é a da suposta aparição de uma mulher que confessou a um visitante do cemitério que também tinha medo de assombrações, mas quando ainda era viva. Segundo Marlene, um homem visitava o local todas as segundas-feiras. Em determinado dia, ele chegou já perto do horário de fechamento do cemitério, mas pediu ao porteiro que o deixasse entrar.