Por Mirelle Pinheiro, do Metrópoles
O nome do ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) Nei Carlos dos Santos (foto principal), de Brasília, consta em documentos apreendidos pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da investigação que apura fraude financeira milionária, por meio de criptomoedas, e crimes, como organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Indícios apontam que Santos era um dos sócios-administradores de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins, preso pela Polícia Federal em agosto deste ano no Rio de Janeiro. O religioso teria movimentado R$ 68 milhões com negócios encabeçados por Glaidson.
Conforme o Metrópoles revelou no sábado (9/10), Nei dos Santos e mais 11 ex-pastores são investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por desviarem ao menos R$ 3 milhões da Universal. O caso foi denunciado pela Iurd. A PF acredita que movimentações bilionárias feitas pelo Faraó dos Bitcoins teriam começado com a apropriação indébita de ofertas da igreja, supostamente facilitadas por Nei.