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João Roma: Economia validou PEC da mudança do teto, ala política não ‘enfiou goela abaixo’

O ministro da Cidadania João Roma (Republicanos-BA) criticou a saída de parte da equipe econômica, na semana passada, após a divulgação do Auxílio Brasil, programa que vai substituir o Bolsa Família e será pago até dezembro de 2022 para turbinar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Roma chamou de “muito estranha” a reação dos assessores de Paulo Guedes, que saíram do governo após o anúncio do valor do programa. Segundo o ministro, a ala política não enfiou “goela abaixo” da área econômica a proposta de mudar o teto de gastos para viabilizar o Auxílio Brasil.

Em entrevista ao blog, Roma disse que o texto, relatado pelo deputado Hugo Motta (MDB-PB) na Câmara dos Deputados, teve aval da equipe econômica do ministro Paulo Guedes.

“O suporte a essas pessoas mais vulneráveis já era esperado. Muito estranha a reação da equipe econômica uma vez que eles validaram o texto da PEC do deputado Hugo Motta. Não era surpresa para eles, estamos há seis meses tratando disso todos os dias. Muito estranha essa narrativa do Ministério da Economia, que culminou com a debandada dos secretários”.

Na semana passada, quatro assessores de Paulo Guedes deixaram o governo por discordarem do anúncio de que o governo buscava alterar regras fiscais para aumentar o valor do novo Bolsa Família, previsto para R$ 400 a serem pagos a partir de dezembro.

Para Roma, responsável no governo por organizar o Auxílio Brasil, a saída dos assessores de Guedes foi “esquisita” e “faltou traquejo da área econômica”.

Por G1

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