Por Raquel Freitas, g1 Minas — Belo Horizonte
O coronavírus impôs inúmeras mudanças na vida das pessoas. Em Belo Horizonte, a pandemia fez com que uma noiva “se casasse” com o sogro, que mal conhecia pessoalmente. Mas calma! Não é nada disso que você está pensando. É uma história de amor incomum, que envolve o novo normal, casamento por procuração, distâncias intercontinentais e a ajuda da tecnologia.
“Faria tudo igualzinho, não mudaria nada. Arriscaria tudo de novo”, disse ao g1 a analista judiciário Paula Souza Sabatini Brandão, de 40 anos.
O amor entre ela o engenheiro Guilherme Augusto Brandão Silva, também de 40 anos, deu tantas voltas até se concretizar que foi parar até no programa “Que história é essa, Porchat”, do GNT .
Logo no início da pandemia, Paula, que era resistente a aplicativos de paquera, foi convencida por amigos a fazer um perfil. E, apesar da descrença na tecnologia como cupido, o “match” que mudaria sua vida veio com um toque na tela do celular.
Foi assim que ela conheceu, mesmo que à distância, seu futuro marido. Apesar de na época o casal morar em Belo Horizonte, a internet foi o local oficial dos encontros por vários meses.
“A gente começou a conversar, foi ganhando intimidade. Mas toda vez que a gente combinava de se encontrar, eu ficava com medo. Eu pensava: ‘Ele é um cara legal, estou gostando”.