Por Laís Modelli, g1
Em um esforço global para reduzir em 30% as emissões de metano até 2030 em relação aos níveis de 2020, 97 países aderiram ao Compromisso Global do Metano nesta terça-feira (2), segundo o site oficial do acordo. O acordo foi assinado
O Compromisso Global do Metano, liderado pelos EUA e pela União Europeia, foi anunciado pela primeira vez em setembro, às vésperas da COP26, a conferência climática da Organização das Nações Unidas, que ocorre em Glasgow, Escócia, até o dia 12. A partir desta terça, o acordo agora inclui metade dos 30 principais emissores de metano, respondendo por dois terços da economia global.
O Brasil aparece na lista como novo signatário do acordo, mas o anúncio oficial ainda não ocorreu. O g1 procurou o Ministério do Meio Ambiente, que confirmou a adesão do país.
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De acordo com a Reuters, três grandes potências – China, Rússia e Índia – não se inscreveram no Compromisso, enquanto a Austrália disse que não apoiará a promessa.
Segundo especialistas do clima, o metano tem vida mais curta na atmosfera do que o CO2, mas é 80 vezes mais potente no aquecimento da Terra e é responsável por 30% do aquecimento global desde os tempos pré-industriais. Ele é produzido principalmente no aparelho digestivo do gado, nos resíduos de aterros e na produção de óleo e gás.