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    Gladson estará no palanque com Bolsonaro e tentará repassar R$ 15 mil do Fundeb a cada professor do Estado: “presente de Natal”

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    Por Thais Farias, ac24horas.com

    Durante entrevista concedida ao programa Boa Conversa, do ac24horas, na noite desta segunda-feira, 22, o governador Gladson Cameli falou pela primeira vez o que vem tentando fazer com os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) que estão parados no estado. Para não perder o dinheiro, Cameli enviará nesta terça-feira, 23, um Projeto de Lei (PL) à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para tentar dividir o montante entre professores e alguns servidores da educação estadual.

    Conforme disse aos jornalistas Marcos Venícios e Astério Moreira, esses servidores da educação podem ficar tranquilos que ele irá encaminhar o PL para tentar dar “um presente de natal”. O objetivo é valorizar financeiramente os professores com cerca de R$ 15 mil cada um. Entretanto, Cameli disse que esse valor pode ser alterado, pois a equipe ainda deve verificar o montante exato aos trabalhadores, mas que à priori, seria mesmo os R$ 15 mil.

    “Temos que valorizar quem nos ensina a respeitar a constituição. É como se fosse um abono salarial com recurso do Fundeb, que tem que ser gasto obrigatoriamente com a educação e não pode ser usado aleatoriamente. É melhor valorizar o servidor nesse momento”, afirmou ao ac24horas.

    Segundo o governador, a intenção é movimentar todo esse recurso que está à disposição e que poderia ser utilizado para outros fins na educação, mas que não haverá tempo. O PL deve ser finalizado e encaminhado aos deputados estaduais nessa terça-feira. “Ele deve ser aprovado e analisado em caráter de urgência. Os professores merecem esse presente de natal. Espero que todos os parlamentares ajudem e não entrem em discussão”.

    Palanque com Bolsonaro

    Ainda durante a conversa, Cameli revelou que estará no palanque junto com o presidente da República, Jair Bolsonaro, para apoiar a reeleição do militar. Segundo ele, há vários fatores que contribuem para isso. “O presidente nacional do meu partido (Progressistas) é o ministro-chefe da Casa Civil, então só por esse motivo estaria no palanque”, comentou.

    Além disso, Cameli diz que foi apoiado pelo presidente em sua gestão. “Tivemos o reequilíbrio das nossas finanças. Estarei, sim, no palanque do presidente, até porque possivelmente o PP vai indicar o vice [presidente]”.