Por Ricardo Noblat|
Não é sobre esquerda e direita, Lula, Bolsonaro e o candidato da terceira via, mas sobre o programa mais bem-sucedido de transferência de renda para os brasileiros mais pobres, elogiado em todo o mundo e copiado por vários países, como o México.
Uma vez que Bolsonaro, ameaçado de não se reeleger, afinal descobriu os pobres, a questão parece pacificada pelo menos até o fim do próximo ano. A pandemia aumentou a concentração de renda. Os pobres ficaram mais pobres, e os ricos mais ricos.
É com pesar que em uma hora dessas, e sem algo melhor para pôr no lugar, comunique-se que o Bolsa Família acabou ontem, dia 7 de novembro do ano sem graça de 2021; sem graça porque foi um ano de vidas perdidas que poderiam ter sido salvas.