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    O que o Brasil pode aprender com a eleição para presidente do Chile

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    Por Ricardo Noblat 

    Nunca antes na História do Chile um candidato que ficou em segundo lugar no primeiro turno se elegeu presidente da República no segundo. Aconteceu com Gabriel Boric, ex-líder estudantil de esquerda, que derrotou José Antonio Kast, empresário e político da extrema direita, por 55,87% dos votos válidos contra 44,13%.

    Nunca antes o Chile elegeu um presidente tão jovem. Se a eleição tivesse ocorrido há um ano, Boric não poderia tê-la disputado, porque tinha apenas 34 anos. A idade mínima para concorrer à Presidência é de 35 anos, completados por ele em fevereiro último. Boric elegeu-se antes deputado federal duas vezes.

    O voto no Chile deixou de ser obrigatório em 2012. Em 2020, no plebiscito sobre nova Assembleia Nacional Constituinte, votaram cerca de 7,5 milhões de pessoas. Agora, mais de 8 milhões. A participação aumentou em 4 pontos percentuais entre o primeiro e o segundo turnos – algo como 1 milhão de eleitores.

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