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    PGR defende arquivamento de inquérito que investiga Bolsonaro por vazamento de dados sigilosos

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    Por G1

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta quinta-feira (17) que o Supremo Tribunal Federal arquive o inquérito que apura o suposto vazamento de dados sigilosos pelo presidente Jair Bolsonaro durante uma transmissão nas redes sociais.

    Aras se manifestou no caso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após a Polícia Federal ter afirmado que viu indícios de crime e que reuniu elementos sobre a atuação direta, voluntária e consciente de Bolsonaro ao divulgar informações sigilosas de uma investigação em andamento.

    Durante uma live em agosto de 2021, Bolsonaro levantou suspeitas sem provas sobre o sistema eleitoral brasileiro ao divulgar informações confidenciais. Citou o inquérito da PF e fracassou no objetivo de demonstrar supostas falhas no sistema eleitoral brasileiro.

    No dia seguinte, Bolsonaro publicou nas redes sociais o link com a íntegra do inquérito da PF. No mesmo dia, o TSE esclareceu que o ataque hacker não tinha representado risco à integridade das eleições de 2018 e que a investigação não havia sido concluída. Por lei, qualquer servidor público tem obrigação de proteger informações sigilosas.

    Em um relatório encaminhado pela PF ao Supremo, a delegada Denisse Ribeiro afirma que há indícios de que o presidente Bolsonaro cometeu crime ao divulgar os dados sigilosos.