Servidores da Educação de Cruzeiro do Sul se reuniram para retomar greve na manhã desta quinta-feira (17). Em junho do ano passado, os servidores deram fim a uma greve de mais de um mês após firmarem um acordo, e aceitarem o pacote de medidas apresentada pelo Governo. Dentre elas haviam:
• Fornecimento de internet e notebook para os profissionais da educação, núcleos, professores, gestores para atividades virtuais;
• Criação de uma plataforma que conecta professores, alunos e a comunidade escolar com salas de aula virtuais e disponibilização do material;
• Adequação das escolas com disponibilização de máscaras, álcool em gel e termômetro digital para o retorno das aulas presenciais;
• Reforma das estruturas físicas das escolas;
• Regularização da dedicação exclusiva e permanecente;
• Convocação de novos professores temporários e efetivos;
• Complementação da jornada de trabalho dos servidores de apoio;
• Garantia de pagamento de auxílio alimentação no início de 2022, utilizando o recurso do Fundeb;
• Correção inflacionária no primeiro semestre de 2022, no termos permitidos pela legislação;
• Instituição de Comissão Mista para propor até o final de 2021 ajustes na tabela do PCCR e na Lei de Gestão Democrática.
Em entrevista, o presidente do O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (SINTEAC), Pedro Lima, relatou indignação com a falta de cumprimento do acordo por conta do Estado. “A gente vem na rua para colher opinião pública. A educação tem dinheiro, mas o que está faltando é o governo e sua gestão conceder o reajuste salarial à nossa categoria. Paralisamos as nossas atividades na escola, o trabalho pedagógico, administrativo, o trabalho com o Sesc, com Simaed e matrículas. E só retornaremos quando o governo tornar uma resposta justa e que corresponda com aquilo que merecemos e repasse do Fundeb. Já são mais de quatro anos que o governo não concede reajuste aos trabalhadores”(sic), disse.
Por Juruá Online