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    Acusada de envenenar jovens é suspeita de dar querosene a uma criança

    Por Metrópoles

    madrasta suspeita de envenenar dois enteados no Rio de Janeiro pode ter envenenado também um ex-namorado, um vizinho e uma criança de 6 anos, que seria meio-irmão de seu filho, segundo o G1.

    Em depoimento na 33ª DP, em Realengo, que investiga o caso, o filho de Cíntia Mariano disse na delegacia que o caso ocorreu há 20 anos. Ele disse que a mãe tentou matar outro enteado, que seria um irmão dele por parte de pai, com querosene. Na época, o menino tinha apenas 6 anos.

    Cíntia Mariano está presa desde o dia 20 de maio, suspeita de matar a enteada Fernanda Cabral. A jovem de 22 anos morreu em 27 de março, após ficar 12 dias internada por suspeita de envenenamento pela madrasta. De acordo com o filho da acusada, ela teria confessado o crime.

    Após a morte da irmã, Bruno Cabral também teria sido envenenado por meio de um feijão, cozinhado pela madrasta. Cíntia teria tentado assassinar Bruno da mesma maneira, mas sem sucesso, no último dia 15/5.

    Flavio Rodrigues, delegado que investiga o caso, disse que Cíntia tentou incriminar o próprio filho pela morte de Fernanda e pelo envenenamento de Bruno.

    “Informalmente, para a nossa equipe, ela quis atribuir o fato ao próprio filho. Dizendo que foi o próprio filho que teria envenenado os enteados. Ela quis se eximir da responsabilidade atribuindo ao próprio filho”, disse o delegado ao G1.

    Na sexta-feira (20/5), Cintia foi presa temporariamente. Ela é investigada por ter envenenado e matado a enteada Fernanda, em março, e ainda tentar matar o irmão dela, Bruno Carvalho, 16, da mesma maneira no dia 15 de maio.

    De acordo com investigações, os dois jovens deram entrada no Hospital Municipal Albert Schweitzer com sintomas semelhantes: tontura, língua enrolada, baba e coloração da pele branca. Isso tudo após comer um prato de feijão feito e servido pela madrasta, que mantinha relacionamento conjugal com o pai das vítimas há cerca de seis anos.

    O garoto teria relatado, após a refeição, que o feijão estava com um gosto amargo e aparentava ter bolinhas azuis. Logo depois, acabou internado, chegou a ser intubado, mas conseguiu sobreviver.

    Inicialmente, a morte de Fernanda não havia sido relacionada a um homicídio. Entretanto, com a internação do irmão com sintomas semelhantes, houve uma reviravolta no caso e a morte passou a ser investigada.