O renomado Jurista Junior Feitosa constetou as palavras do Ministro Alexandre de Moraes .
Boa tarde.
Como advogado, defensor da Lei e da Constituição, não posso me quedar inerte, diante da tabacuda e inoportuna manifestação verbalizada pela sua Excelência Ministro Alexande de Moraes, do Supremo Tribunal Federal que assim verbalizou em um recente congresso jurídico:” A internet deu voz aos imbecis”.
Meu total repúdio a essa infeliz declaração, separatista, uma vez que através da internet, meio moderno de comunicação digital, a manifestação da liberdade de expressão, tem crescido significativamente, pois, as pessoas passaram a se interessarem mais pelas informações obtidas e passaram a emitir suas opiniões, opinião essa que é uma garantia assegurada no artigo 5, inciso IV, da Carta Magna, na parte que trata dos direitos e das garantias fundamentais, onde se inicia dizendo:” É LIVRE, A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, SENDO VEDADO O ANONIMATO.
Vale lembrar que essa garantia, se dá por qualquer meio, inclusive pela internet. E ao se manifestarem as pessoas não necessitam agradar quem quer que seja com suas manifestações e opiniões, e caso seja ofensiva será responsabilizada.
Agora, o que não é normal, é um Ministro do Supremo Tribunal Federal, de forma desrepeitosa, atentar contra a democracia e as garantias fundamentais asseguradas aos cidadãos brasileiros, na Constituição que ele jurou Guarda-la.
Destarte, não podemos assistir calados um atentado a democracia, seja praticado por quem quer que seja, pois, os homens passam e as instituições ficam, permanecem.
E o Supremo Tribunal Federal, que sempre fora uma Instituição da República, a representação do Poder Judiciário, que tem a função típica de “Guardar a Constituição” e zelar pelo seu fiel cumprimento, não pode vendar os olhos enquanto um dos seus membros, rasga e sepulta publicamente a constituição.
Portanto, o Senado Federal, os demais Poderes da República, a imprensa, e os defensores da democracia devem se manifestar contra essa fala tirana, repelindo esse, atentado velado, principalmente por que vem de alguém que tem o dever de guardar a Constituição, não podendor as preferências políticas ou ideológica dele e de quem quer que seja, ser motivo autorizador a violar as garantias constitucionais.