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    MPF acusa pastor e casal por manterem 19 pessoas em regime análogo à escravidão

    Por Estadão conteúdo/ UOL

    O Ministério Público Federal denunciou à Justiça Federal em Rondônia um pastor e um casal por redução de 19 trabalhadores à condição análoga à de escravo na extração de castanhas em terras bolivianas. De acordo com a Procuradoria, os acusados – Dione Chaves Sousa, Maria Irismar Lago de Lima e Sidnei Joaquim da Silva – aliciavam pessoas em situação de rua e as obrigavam a trabalhar 12 horas por dia, sem pausas.

    À Dione e Maria, a Procuradoria ainda imputa suposto tráfico de pessoas e de drogas. A denúncia narra que a primeira era integrante do Comando Vermelho, ‘com envolvimento em diversos crimes como tentativa de homicídios, furtos e ameaças’. Já Sidnei, é apontado como arrendatário de terras dos castanhais, e teria auxiliado no aliciamento de pessoas em Porto Velho, ainda cedendo seu veículo para o transporte de alguns dos trabalhadores.