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    Prefeitura de Cruzeiro do Sul apoia estudos por novos métodos de tratamento da malária

    Por Assessoria

    Uma pesquisa para avaliar a eficácia do tratamento da malária, realizada em Cruzeiro do Sul, deve indicar os métodos para a cura da doença. Os estudos, coordenados pela médica infectologista Suiane Negreiros, são de responsabilidade do Instituto Evandro Chagas e contam com o apoio da Prefeitura de Cruzeiro do Sul.

    As análises duraram dez anos e consistem em avaliar os resultados da dose de primaquina em relação ao plasmodium tanto da malária do tipo vivax quanto da falciparum. Em um encontro, nesta segunda-feira (06), os resultados da pesquisa foram apresentados aos profissionais da saúde em Cruzeiro do Sul.

    “Ao longo desses anos nós observamos também o número de pacientes que apresentavam recaídas de malária por diversas vezes repetidas, para definir se esse tratamento de uma dose baixa da primaquina, que é o preconizado hoje para o tratamento, era o suficiente ou não para a cura. Por isso, esse estudo avalia se uma dose mais alta desse medicamento seria mais eficaz para evitar a recaída”, explicou a médica.

    Para realização dos estudos, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul colocou os servidores do setor de combate às endemias à disposição dos pesquisadores. O município também disponibilizou a estrutura das unidades básicas de saúde.

    “Tudo isso é importante para o controle da malária e a gestão do prefeito Zequinha Lima tem esse cuidado de colocar esse tipo de pesquisa como prioridade para que possamos definir como vamos trabalhar o fluxo na comunidade”, disse a secretária municipal de saúde, Valéria Lima.

    A Dra. Suaine revelou que as pesquisas apontam resultados positivos. Ela garante que as análises podem contribuir para o controle da doença.

    “Observamos no final que, realmente, uma dose mais alta da medicação chamada primaquina é muito mais eficaz para prevenir esses casos de recaída de malária na nossa população”, afirmou.

    O resultado das pesquisas passarão a ser analisados por um comitê do Programa Nacional de Controle da Malária que avalia, com outras instituições internacionais, para definir se o novo método será aplicado para o tratamento da malária.