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    Kátia Abreu, o drama de uma mãe traída pelo filho senador

    Por Ricardo Noblat, Metrópoles

    Apesar da pouca idade, 33 anos completados em janeiro último, o Tocantins, o Estado mais novo do país, maior do que o Equador e Nova Zelândia, já viu muita coisa em política.

    Viu, por exemplo, em 31 de dezembro de 2006 um governador eleito completar seu mandato pela última vez: Marcelo Miranda (MDB). Desde então nenhum outro chegou ao fim do mandato.

    Nem o próprio Miranda, reeleito naquele ano. Nem Siqueira Campos (PSDB) eleito em 2010. Nem de novo Miranda em 2014, muito menos Mauro Carlesse (PHS) eleito em 2018.

    Todos foram afastados pela Justiça ou renunciaram ao cargo por envolvimento em escândalos de corrupção. O Tocantins nunca tinha visto a política separar mãe e filho, agora começa a ver.

    Kátia Abreu é senadora há 16 anos e candidata à reeleição em outubro próximo. Seu filho Irajá é senador há 4 anos e tem mais 4 pela frente. Ela é presidente do PP em Tocantins, ele do PSD.

    Os dois apoiavam a reeleição do atual governador Wanderley Barbosa (Republicanos). Irajá mudou de lado sem consultar a mãe: vai apoiar Osires Damaso (PSC), pré-candidato ao governo.

    A traição do filho enfraquece a candidatura da mãe. Kátia postou no Instagram um vídeo onde admite sua surpresa, mas adverte:

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