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    Com mais de 900 mil assinaturas, carta em defesa da democracia será lida nesta quinta

    Por CNN Brasil

    carta em defesa da democracia e do processo eleitoral, elaborada por iniciativa da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), será lida durante evento nesta quinta-feira (11), na capital paulista. O texto foi revelado em primeira mão pelo analista da CNN Caio Junqueira.

    Com mais de 900 mil assinaturas, o documento teve a adesão de professores, alunos, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), banqueiros, candidatos à Presidência e membros da sociedade civil.

    Nomeado pelos organizadores de “Manifestação em Defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito Sempre”, o ato que apresenta o texto será dividido em dois momentos.

    Às 10h, ocorre a leitura do manifesto “Em Defesa da Democracia e da Justiça”, no salão nobre da faculdade. O documento foi capitaneado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e teve a adesão de 107 entidades.

    Mais tarde, às 11h30, será lida a “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”, no Pátio das Arcadas, também no Largo São Francisco. São esperadas 1.200 pessoas dentro da USP. Telões serão instalados do lado de fora da universidade para que o público possa acompanhar. A estimativa é que o ato junte de 3.000 a 7.000 pessoas na área externa.

    Para a leitura da carta, deverão participar representantes de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), e integrantes do grupo de juristas e advogados Prerrogativas e do grupo de artistas 342Artes. Na sequência, será realizado um ato ecumênico.

    Ao reunir diversas entidades e movimentos, os organizadores do evento buscam trazer caráter representativo e suprapartidário ao encontro. A equipe que projeta a cerimônia é encabeçada pelas diretoras e dramaturgas Bia Lessa e Daniela Thomas. As informações são da âncora Daniela Lima e da analista Renata Agostini, da CNN.

    Às vésperas do evento, a carta tinha mais de 850 mil adesões. Entre os presidenciáveis, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe d’Avila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (Unidade Popular) e José Maria Eymael (Democracia Cristã) assinaram o documento. Jair Bolsonaro (PL), Pablo Marçal (Pros), Roberto Jefferson (PTB) e Vera Lúcia (PSTU) não aderiram à iniciativa.

    Na quarta-feira (10), os organizadores divulgaram um vídeo com artistas como Fernanda Montenegro, Anitta, Daniela Mercury e Caetano Veloso, em que eles leem a carta. O objetivo da iniciativa era angariar mais apoio para atingir a marca de 1 milhão de assinaturas.