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    Edvaldo Magalhães destaca vitória de Lula nas urnas e rechaça atos antidemocráticos

    Por José Pinheiro

    O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), líder da oposição na Assembleia Legislativa, destacou a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República no último domingo, 30. O parlamentar afirmou que a eleição de Lula representa o reencontro com a democracia e com os fundamentos que sustentam o estado democrático de direito. Ele pontuou que o povo brasileiro ‘varreu’ as “aventuras golpistas”.

    “O Brasil tomou uma decisão, apesar de tudo, apesar da utilização descarada da máquina pública, do aparelhamento do estado, das Forças Armadas, da Polícia Federal. O povo se manifestou de forma clara e cristalina: basta, chega! E reafirmou que o Brasil não se submeterá às aventuras golpistas. Trouxe para o centro do palco do protagonismo político Luiz Inácio Lula da Silva”, disse Edvaldo Magalhães.

    Ele comparou Lula a grandes líderes mundiais, defensores da democracia e, sobretudo, dos mais pobres: “Lula é nosso Mandela, é nosso Mujica. Lula está para além das fronteiras do Brasil. Vai colocar o Brasil no eixo do protagonismo internacional”.

    Edvaldo Magalhães afirmou dizendo que é preciso o rigor da lei para coibir as manifestações pró-Bolsonaro que incitam o ódio e tentam paralisar o País com o fechamento de rodovias. “Essa aventura golpista terá como lição e desdobramento aplicar o rigor da lei. Se não sair, spray de pimenta, se permanecer e ficar, cadeia. Atentar contra a democracia é crime. Atentar contra o estado democrático de direito não é permitido para ninguém”.

    O parlamentar ressaltou o trabalho do ministro de Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o chamou de “guardião da Constituição”. “Odiado por todos os bolsonaristas, mas deve ser referenciado pelos democratas. Alguém que não se submeteu às pressões”.

    E finalizou, dizendo: “não devemos esquecer os sabotadores da democracia. Golpistas têm que se tratados com o rigor da lei. Golpistas têm que sentir a frieza do cárcere. Não merecem perdão. O ovo da serpente, com a posse de Bolsonaro na República, foi destruído democraticamente na urna, mas as serpentes estão por aí e precisam ser combatidas, mas não faremos como os covardes”.