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    Enem 2022: taxa de abstenção é de 32% no segundo dia, aponta Inep

    Por Metrópoles

    segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, realizado no domingo (20/11), teve 32% de abstenção, segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A taxa, dentro da normalidade, é pouco maior do que a registrada no segundo dia do certame no ano passado, de 30%.

    Um total de 2.351.513 candidatos fizeram a prova no segundo dia – 67.64% (3.476.226) dos inscritos. As abstenções, portanto, correspondem a 32,36% (ou 1.124.713). Entre os presentes, 2.321.625 realizaram as provas em papel, e 29.888 em computador.

    “As taxas de abstenção do exame foram dentro da normalidade, sabemos que durante a pandemia tivemos uma taxa de abstenção maior, mas já retornamos aos dados históricos”, frisou o ministro da Educação, Victor Godoy (na imagem em destaque).

    Os números foram divulgados em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (21/11), na sede do órgão em Brasília.

    Além do ministro, estavam presentes o presidente substituto do Inep, Carlos Eduardo Moreno, o diretor de gestão e planejamento do instituto, Jôfran Lima Roseno, e o diretor de avaliação da educação básica substituto, Rubens Campos.

    De acordo com o Inep, 3.396.632 estudantes se inscreveram no exame – o segundo menor índice em 17 anos. Do total, 3,3 milhões se cadastraram para a versão impressa da prova. As demais 65 mil inscrições correspondem a estudantes que fizeram o Enem digital.

    Ao todo, 5.126 participantes foram eliminados por descumprirem critérios do edital, e 193 candidatos foram afetados por problemas logísticos.

    Os estudantes que perderam as provas por um dos motivos previstos no edital têm até sexta-feira (25/11) para solicitar a reaplicação do exame. O pedido deve ser feito pela página do participante no site do Inep.

    A reaplicação deverá ser em 10 e 11 de janeiro de 2023, mesmo dias das provas para as pessoas privadas de liberdade ou que estejam cumprindo medida socioeducativa que inclua privação de liberdade. Os dois motivos que justificam a reaplicação são:

    • Doença infectocontagiosa;
    • Problemas logísticos, fatores supervenientes, peculiares, eventuais ou de força maior.