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    Aumento do ICMS da gasolina e da energia é presente do deputado Luiz Tchê aos eleiores que ajudaram na sua reeleição 

    Por Leandro Matthaus, Estado do Acre

    Com 14 votos a favor e sete contra, os deputados do Acre aprovaram o projeto de lei que trata do aumento de 17% para 19% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina, energia elétrica e outros itens.

    O PCL tinha sido rejeitado na primeira análise, mas o deputado Luiz Tchê (PDT), reeleito em outubro, apresentou um requerimento pedindo reanálise da matéria. Com isso, quatorze parlamentares aliados do governador votaram favorável a aprovação, o que resultará no aumento do preço da conta de luz e da comida do povo acreano. Um belo presente da natal. 

    A votação ocorreu na tarde desta sexta-feira (16) em uma sessão extraordinária na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac).

    A justificativa do projeto destaca que um estudo do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal apontou que a alíquota modal do ICMS para o estado recompor receita seria de R$ 20%, mas que a proposta é de 19%.

    Deputados que votaram a favor:

    • Cadmiel Bomfim (PSDB)
    • Chico Viga (PHS)
    • Fagner Calegário (PV)
    • Meire Serafim (MDB)
    • Luiz Gonzaga (PSDB)
    • Gerlen Diniz (PP)
    • Marcus Cavalcante (PTB)
    • Whendy Lima (PSL)
    • Bestene (PP)
    • Pedro Longo (PDT)
    • Antonio Pedro (DEM)
    • Manoel Moraes (PSB)
    • André Vale (PRB)
    • Maria Antônia (PROS)

    Deputados que votaram contra:

    • Roberto Duarte (Republicanos)
    • Edvaldo Magalhães (PC do B)
    • Nenem Almeida (Podemos)
    • Antônia Sales (MDB)
    • Daniel Zen (PT)
    • Jenilson Leite (PSB)
    • Wagner Felipe (PR)

    “Vai aumentar tudo no estado do Acre. Sabe quem vai pagar a conta? O povo do Acre. Vão dizer que os outros estados aumentaram e temos que aumentar. Mentira. Sabe qual o estado vai ser penalizado? O estado do Acre”, criticou no plenário o deputado Roberto Duarte, um dos que votou contra.

    Com informações da Aline Nascimento, do G1