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    O carcereiro trans que desafiou o sistema em SP

    Por Vinicius Passarelli

    São Paulo – “Quando eu cheguei no sistema penitenciário eu só sabia amar”. É assim que Jill Moraes, de 59 anos, descreve o momento em que ingressou na carreira de agente penitenciário, em 1990, poucos anos após deixar uma comunidade hippie no litoral norte, onde vivia desde os 14 anos de idade.

    Mas a história de Jill não é simplesmente a história de um hippie que virou carcereiro. É a história do primeiro agente de segurança prisional transgênero a se aposentar no estado de São Paulo.

    Mais que isso: ele conseguiu a retificação do nome e gênero no documento em meio ao processo de aposentaria. Ou seja, trabalhou por 32 anos em presídios do estado registrado como mulher, mas se aposentou como homem.

    Isso foi suficiente para que o trâmite, que costuma levar de dois a três meses, durasse sete meses para ser concluído.

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