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    HISTÓRIA: TARAUACÁ E O CASO AMIN KONTAR

    Por Isaac Melo, Blog Alma Acreana
    Era madrugada de 15 de janeiro de 1918. A pequena Vila Seabra, com pouco mais de mil almas, desfrutava do silêncio, entrecortado apenas pela cantoria dos insetos, anuros e aves que povoam as noites amazônicas. A vila era um pequeno arruado de casas que constava de uma avenida principal, com um estreito calçamento, com outras pequenas e parcas ruas em paralelo, que mais se assemelhavam a um varadouro. O prefeito trabalhara até alta noite em seu escritório, onde adormecera. De modo, que apenas sua esposa dormia no leito do casal. Um estampido, de repente, pôs todos em polvorosa, quebrando a tranquilidade que reinava na noite dos vilaseabrenses. Uma bomba de dinamite havia sido jogada sob o assoalho do quarto do prefeito. Uma tentativa, portanto, de assassiná-lo.
    Amanhecera. E os primeiros raios de sol já dançavam por sobre as águas tranquilas e barrentas do rio das tronqueiras, ali, onde se abraça num beijo úmido com o rio das cigarras. Contrastando com a paz da natureza, a vila acordara em rebuliço. Tentaram matar o prefeito, ouvia-se pelas ruas. Na casa do Juiz Municipal, o prefeito contava o sucedido. O inquérito fora aberto para investigar a autoria do atentado, que por pouco não fizera vítima fatal, a digníssima esposa do senhor prefeito. Não demorou muito, e os primeiros suspeitos foram identificados. E imediatamente presos, sob as ordens do Juiz Municipal.
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