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    Cesário Braga recebe apoio de dirigentes petistas, do Psol, da REDE e Sindicatos para assumir  o INCRA no Acre contra decisão arbitrária  de Jorge Viana 

    Por Leandro Matthaus, Estado do Acre

    O presidente estadual do PT acreano, Cesário Campelo  Braga,  recebeu o apoio de dirigentes petistas, do Psol, da REDE e sindicatos de todo o Estado para assumir  a superintendência do INCRA no Acre contra decisão arbitrária  de Jorge Viana. Que vetou o nome do seu desafeto político dentro do PT. 

    Conforme o Blog do Crica, do ac24horas, 35 lideranças assinaram o manifesto que foi mando à direção nacional da legenda, dentre elas, o ex-prefeito Aldemir Lopes , de Marechal Thaumaturgo, Nágela Figueiredo , de Jordão,  e a ex-vereadora Janete Ponce, de Cruzeiro do Sul. 

    Crica

    QUEM pensou que ia ficar no barato a briga entre o ex-senador Jorge Viana (PT) – atual diretor da APEX- e o presidente regional do PT, Cesário Braga, por conta do veto feito por Viana contra a indicação de Braga para a superintendência regional do INCRA, quebrou a cara. O debate interno está acirrado e dividido sobre o episódio. Defensores da nomeação de Cesário Braga ao INCRA enviaram uma nota à direção nacional do PT protestando contra a decisão autoritária de Jorge Viana, sem consultar o partido. A não ser pelo fato do Jorge Viana não ter simpatia por Cesário Braga, nenhum outro motivo foi alegado para o veto. “Tenho direito de saber”, diz Cesário. 

    JV fez ouvido de mouco e não deu ainda uma palavra sobre o assunto, mesmo procurado. A Nota dos defensores do Cesário, esquentou a chapa: “Os que abaixo subscrevem vêm por meio desta, apoiar a indicação do companheiro Cesário Campelo Braga para a Superintendência do INCRA no Acre. Cesário tem respaldo com a militância política dos partidos de esquerda e com os movimentos sociais e sindicais, principalmente, com os trabalhadores rurais. Resistiu junto a essa militância nas trincheiras e nas ruas durante todos os momentos difíceis pelos quais passamos desde o “Não vai Ter Golpe” até as eleições do presidente Lula. Atualmente, nosso companheiro preside o PT no Acre, e se disponibilizou em 2022 a ser candidato a deputado estadual ficando na segunda suplência, sempre colaborando com a construção política da esquerda no estado. Defendemos essa posição por compreendermos a importância do órgão para o crescimento do Acre e a necessidade de termos lá um companheiro alinhado com nossa política local, com os movimentos sociais de trabalhadores e trabalhadoras rurais e comprometido com o nosso presidente Lula”.

     E seguem 35 assinaturas de lideranças sindicais de todo estado. A nota acima mostra que o PT está apagando fogo com gasolina.

    LISTA PRÓ-CESÁRIO

    Adelson Gonçalves (PT Epitaciolândia), Nágila Figueiredo (presidente do PT do Jordão), Tadeu Moreira (presidente do PT de Tarauacá), Valdir (presidente do PSOL), Janes Rosa (presidente da Federação PSOL-REDE), Mara Sejas (dirigente do PSOL), Jamyr Rosas (secretário geral do PSOL), Augusto Maia (presidente municipal do PSOL), Edmundo Maciel (PT de Tarauacá), Danilo Soares (secretário estadual do JPT), Evilásio Santos (PT de Cruzeiro do Sul), Natalino (presidente do STR de Acrelândia), Miranda (vereador de Xapuri), Aldemir Lopes (presidente do PT de Marechal Taumaturgo), Gilberto Furtado (PT de Tarauacá), Quirino (PT Tarauacá), Adonay (presidente do PT de Senador Guiomard), Neidinha (presidente do PT de Epitaciolândia), Janete Ponces (PT Cruzeiro do Sul), Valdemir Neto (PT Cruzeiro do Sul), Wendel Araújo (presidente da AMOPREAB), Sergione, Cabeça (presidente do PT de Feijó), Catarina Moreira Fetacre), Kaylene Marinho (JTP Tarauacá), Junião (presidente do PT de Assis Brasil), André Kamai (secretário dos movimentos populares do PT), Cristian Ribeiro, Ângela Barbosa (Presidente do STR de Porto Walter), Marcelo Silva (vereador do PT de Rodrigues Alves), Zé Cláudio (presidente do PT de Cruzeiro do Sul), Messias Lopes (vereador do PT de Epitaciolândia), Alarice Botelho (vereadora do PT de Xapuri) e Adson Roque (CUT Acre). São os que assinaram o manifesto contra a decisão do ex-senador Jorge Viana (PT).