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    Envio da proposta de nova regra fiscal ao Congresso será nesta terça, diz líder do governo na Câmara

    Por G1

    Informação foi confirmada pelo deputado José Guimarães em entrevista ao programa Conexão, da GloboNews. Expectativa inicial era de que envio ocorreria nesta segunda (17).

    O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), informou nesta segunda-feira (17) que a proposta de nova regra fiscal será enviada ao Congresso nesta terça (18). A declaração foi feita em entrevista ao programa Conexão, da GloboNews.

    A expectativa inicial era que o projeto seria enviado para tramitação nesta segunda. No entanto, segundo o parlamentar, o plano foi alterado devido aos compromissos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    “Evidentemente que, como a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] foi entregue na sexta, ainda o presidente Lula e o ministro Haddad, em agenda oficial no exterior, na China e nos Emirados Árabes, havia uma orientação para entrega hoje. A comitiva chegou pela madrugada e ainda tem agenda hoje com o ministro da Rússia, Relações Exteriores, portanto, não tem problema nenhum deixar o arcabouço, para o texto principal ser entregue amanhã. Essa é a ideia”, disse.

    Ainda segundo Guimarães, outro motivo para a entrega nesta terça é o fato de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estar em viagem a São Paulo, para uma avaliação médica após passar por cirurgia.

    “Portanto, [Lira] só volta após essa revisão amanhã. Deverá chegar no final da manhã em Brasília, é onde será entregue, é nesse momento que eu penso que é o melhor momento para o ministro Haddad entregar formalmente, o novo texto, o texto da nova política fiscal do país que é uma expectativa e é o tema central da semana”, continuou.

    Se aprovada pela Congresso, a nova regra para as contas públicas vai substituir o teto de gastos em vigor desde 2017 como novo parâmetro para limitar os gastos do governo.

    O teto de gastos limita a maior parte das despesas da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) à inflação do ano anterior. Já a nova proposta permite que as despesas cresçam até 70% do aumento das receitas registrado no ano anterior. Mas com um limite de 2,5% de elevação real dos gastos públicos.