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    Rejeitada pelos funcionários públicos, reeleição da prefeita de Tarauacá depende de conquistar novamente os servidores da saúde e educação 

    Por Leandro Matthaus, do Portal Estado do Acre

    As últimas eleições de Tarauacá serve de alerta para quem deseja ser reeleito, como é o caso da prefeita Maria Lucineia (PDT), que amarga quase 60% de rejeição. Haja vista que o último reeleito foi Vando Torquato em 2008. De lá para cá, os demais desceram na balsa e foram conhecer a linda Manacapuru. 

    Os eleitores que rejeitam a administração dela é duas vezes maior do que o percentual de votos obtidos em 2020, quando saiu de lá com 27% e obteve a vitória. Embora tivéssemos cinco candidatos.

    Hoje, somando os que acham boa ou ótima gestão, o percentual das somas chega a 16, 90. Dez pontos a menos do que a quantidade que lhe deu a vitória.

    Além dessa carga pesada, a gestora amarga uma forte rejeição em dois setores cruciais para quem quer ser prefeito de cidade de médio porte ou pequena,  que são os funcionários públicos da área de saúde e da Educação. Um exemplo claro disso são os ACS, onde quase 90% da equipe são críticos da prefeita. São eles que estão no dia a dia com as famílias. Na Educação, o fardo é bem parecido. Os educadores, principalmente aqueles que entraram na pasta por medida judicial não querem nem conversa com a gestora, imagina votar. Isto é, para reverter a situação, Maria Lucinéia precisam começar a estudar uma forma de atrair eles novamente.

    Um ex-membro da gestão atribui a culpa aos secretários técnicos da gestão, pois apesar de fazer uma boa gestão, não faz política, se faz, faz de modo errado. Nesse ponto concordamos!

    No primeiro ano de gestão, a chefe do executivo surfava no meio dos funcionários da saúde, mas a troca de secretário trouxe também uma sensação de rejeição. O que ficou evidenciado na pesquisa Data Control.