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‘Você não tem cara de autista’: pessoas com TEA relatam como estereótipos geram preconceito e afetam acesso a direitos

Na fila do supermercado, os olhares constrangem. Logo começam os sussurros, que vão ficando mais altos e até parecem indiretas. ‘Aqui é preferencial’, diz uma voz em tom de aviso, mas a mãe já sabe como responder: ‘sim, minha filha é autista’. ‘Nossa, mas ela é tão linda! Como pode ser autista?’, rebate o questionador.

O preconceito disfarçado de elogio é só uma das falas no roteiro vivido, corriqueiramente, por quem não atende aos estereótipos atribuídos ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). O pouco conhecimento sobre a condição, que se manifesta no neurodesenvolvimento, é responsável por cenas como essa, cheias de capacitismo – preconceito contra pessoas com deficiência.

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