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Imposto de Renda 2023: quais os erros mais comuns que levam à malha fina?

Erros de preenchimento e digitação no IR 2023 formam a maioria dos casos; prazo para envio da declaração vai até 31 de maio.

Os contribuintes que precisam fazer a declaração do Imposto de Renda 2023 devem ficar atentos para evitar divergências e erros de digitação e preenchimento para não cair na malha fina.

Nesses casos, a declaração é separada pela Receita Federal para uma análise mais profunda, na qual fará uma verificação de pendências e de eventuais erros. Caso isso aconteça, o contribuinte pode ter atrasos no recebimento da restituição, se houver, e corre o risco de receber uma multa do Fisco.

Quais são os erros mais comuns na hora de preencher a declaração?

Segundo a Receita Federal, a maioria dos casos de malha fina é causada por erros de preenchimento — como na transcrição de valores, por exemplo — e de digitação.

“Esses erros levam o contribuinte para malha, onde são classificados em parâmetros. Os parâmetros de omissão de rendimentos continuam sendo campeões em retenção”, informou o Fisco.

Nesse caso, 40,6% das declarações que ficam retidas possuem indicação de omissão de rendimentos. Na maioria dos casos são atividades remuneradas secundárias (a pessoa tem um emprego fixo, mas realiza outras atividades esporádicas e esquece de declará-las) ou a falta de declaração dos rendimentos de dependentes.

Em segundo lugar, com 21,7% dos casos, ficam as despesas médicas — aqui, o erro mais comum é a divergência de valores declarados pelo contribuinte e pela parte recebedora.

Já na terceira posição (18,6%), ficam os casos em que há diferentes informações sobre o valor que foi retido na fonte.

O coordenador do Comitê do Imposto de Renda 2023 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Adriano Marrocos, separou alguns dos principais erros dos contribuintes ao fazer a declaração.

Confira abaixo e fique atento para evitar a malha fina:

Declaração pré-preenchida

A Receita dará prioridade ao pagamento das restituições de contribuintes que adotarem o modelo pré-preenchido, ou que optarem por receber a restituição via PIX (sistema de transferências em tempo real).

Um dos motivos para o incentivo, inclusive, é porque a declaração pré-preenchida diminui consideravelmente a chance de cair na malha fina. Veja aqui como funciona.

O recurso permite o preenchimento de quase toda a declaração de forma automática, com base na Declaração de Imposto Retido na Fonte (Dirf) das pessoas jurídicas pagadoras, empresas do ramo de imóveis e de prestadores de serviços de saúde. São usadas também as informações do contribuinte no ano anterior.

Apesar de ser obrigação do contribuinte verificar se os valores da pré-preenchida estão corretos, a própria conferência dos dados e o fato de os lançamentos estarem posicionados adequadamente reduz a quantidade de erros na declaração.

A declaração pré-preenchida pode ser utilizada por todos os contribuintes que possuam conta gov.br nos níveis ouro ou prata.

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