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    Mensagens no celular de Luanne Jardim sugerem ameaças de morte; polícia investiga execução

    Por G1

    João Pedro Farche, atual namorado de Luanne, tinha dito à polícia que a influencer foi ameaçada por um ex-namorado, um policial militar. Agora, a Delegacia de Homicídios sabe que Luanne também recebeu mensagens de um outro ex-companheiro, um sócio dela em uma empresa de suplementos.

    Mensagens encontradas no celular de Luanne Jardim, a influencer morta a tiros na Zona Norte do Rio no último domingo (21), sugerem ameaças de morte. A Polícia Civil do RJ já trabalha com várias linhas de investigação, e uma delas é a de execução. O corpo de Luanne está sendo velado nesta quarta (24).

    O empresário João Pedro Farche, atual namorado de Luanne, tinha dito à polícia em um de seus dois depoimentos que a influencer foi ameaçada por um ex-namorado, um policial militar.

    Agora, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) sabe que Luanne também recebeu mensagens de um outro ex-companheiro, um sócio dela em uma empresa de suplementos nutricionais.

    O g1 apurou que Luanne descobriu que estava sendo lesada pelo namorado-sócio e encerrou as atividades da firma. A partir daí, esse ex teria passado a pressioná-la para que lhe devolvesse o valor investido por ele no negócio.

    A delegacia já está investigando as supostas ameaças feitas pelo PM a Luanne. A influencer teria prestado queixa na polícia contra esse ex por agressão. Já o PM moveu dois processos contra ela.

    A especializada apura ainda a informação de que Luanne tinha obtido na Justiça uma medida protetiva contra o militar — ele teria sido preso por desrespeitá-la.

    Relembre o crime

    Luanne Murta Jardim dos Santos Martins foi morta na noite deste domingo (21) no acesso 4 da Linha Amarela, em Pilares. O carro em que estava com o namorado, João Pedro Farche, foi alvo de vários disparos, e um deles a atingiu no ombro e no coração.

    A influencer foi levada ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu.

    A Polícia Militar tratou o caso preliminarmente como tentativa de assalto, mas a família de Luanne já falava em execução logo após o crime.

    A DHC já sabe que os criminosos seguiram Luanne desde o Rocha, quilômetros antes da alça para a via expressa.

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