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    Bolsa Família transfere R$ 92,8 milhões a 128 mil famílias do Acre em julho

    Por SECOM

    Valor médio do benefício no estado é de R$ 742,27. Pagamentos têm início nesta terça, 18/7, e seguem até o dia 31

    O estado do Acre tem 128 mil famílias contempladas pelo Bolsa Família em julho de 2023. O pagamento demanda um investimento de R$ 92,8 milhões. Os núcleos familiares terão à disposição um valor médio de R$ 742,27. O cronograma de pagamentos tem início nesta terça-feira, 18/7, para os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) de final 1. Os repasses seguem até o dia 31.

    Para garantir o bem estar de 72.647 crianças de zero a seis anos que fazem parte da composição familiar dos beneficiados pelo programa no Acre, o Governo Federal repassa R$ 10,323 milhões para os R$ 150 adicionais previstos no Benefício Primeira Infância.
    Outros R$ 5,8 milhões contemplam 128.369 pessoas que recebem o Benefício Variável Familiar, que atende 7.626 gestantes e 120.743 crianças e adolescentes de sete a 18 anos com um adicional de R$ 50.

    Entre os 22 municípios do Estado, em Jordão, as 1.741 famílias são beneficiadas com valor médio 22,38% superior ao da média estadual. São R$ 908,44 por núcleo familiar, totalizando R$ 1,581 milhão que a localidade recebe este mês. Em Santa Rosa do Purus, a média também é superior. As 1.304 famílias vão receber, em média, R$ 886,72, com a transferência da União chegando a R$ 1,156 milhão. Em seguida vêm os 1.890 conjuntos familiares de Porto Walter, com valor médio de R$ 858,64, totalizando R$ 1,5 milhão injetados na economia local.

    O maior número de famílias beneficiadas está localizado em Rio Branco, a capital. São 41.887 famílias, que vão receber R$ 29 milhões. Cruzeiro do Sul vem em seguida, com R$ 9,7 milhões distribuídos entre 13.667 beneficiados. Tarauacá e Sena Madureira receberão, respectivamente, R$ 7,5 milhões para atender 9.362 beneficiados, e R$ 6,5 milhões para 9.111 grupos familiares. Feijó é o quinto município neste ranking. São R$ 4,5 milhões para melhorar as condições de vida de 5.673 grupos familiares.

    BRASIL – No país como um todo, são 20,9 milhões de famílias contempladas pelo Bolsa Família em julho, ou 54,3 milhões de pessoas. O investimento total do Governo Federal é de R$ 14 bilhões. O valor médio recebido por família é de R$ 684,16. Entre os responsáveis familiares, 82% são mulheres: 17,1 milhões.

    PRIMEIRA INFÂNCIA – Em julho, 9,13 milhões de crianças de zero a seis anos incluídas na composição familiar dos beneficiários recebem os R$ 150 adicionais do Benefício Primeiro Infância. O repasse federal referente a esse benefício é de R$ 1,28 bilhão.

    VARIÁVEL FAMILIAR – Outras 15,7 milhões de pessoas recebem os R$ 50 previstos do Benefício Variável Familiar, entre gestantes (881 mil), crianças de sete a 15 anos (12,3 milhões) e adolescentes de 16 a 18 anos (2,5 milhões). O investimento é de R$ 715 milhões.

    FORA DA LINHA – A consolidação do colchão de proteção do novo Bolsa Família já permitiu no mês passado que 18,5 milhões de famílias deixassem a linha da pobreza, que é de R$ 218 per capita por residência. São 43,5 milhões de pessoas que elevaram a renda acima desse patamar.

    “O objetivo é tirar novamente o Brasil do Mapa da Fome e da insegurança alimentar e reduzir a pobreza”, resumiu o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias.

    REGRA DE PROTEÇÃO – Pelas regras do novo Bolsa Família, existe um incentivo para que as pessoas conquistem um emprego formal. As famílias que vivenciam crescimento da renda per capita até o limite de R$ 660 por integrante permanecem no programa por até dois anos, recebendo metade do valor do Bolsa Família. É a chamada Regra de Proteção. Em julho, há 2,1 milhões de famílias nessa condição. O valor médio recebido por elas é de R$ 378,91.

    CRUZAMENTO – Desde o início do ano, o Governo Federal vem fazendo ajustes na base de dados do Cadastro Único para garantir que as famílias que realmente precisam dos recursos estejam na base de dados. Isso envolve tanto um trabalho de busca ativa atrás de famílias em condição de vulnerabilidade que estejam fora da lista quanto o cruzamento de dados com plataformas federais, como o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), para evitar que pessoas recebam indevidamente o benefício. Neste mês de julho, 300 mil novas famílias foram habilitadas e 378 mil foram suspensas do programa