A Polícia Federal (PF) apura a conduta de um delegado que ameaçou e agrediu um professor em Guaíra, no Paraná, depois do educador discutir com o filho do oficial, um adolescente de 13 anos. A vítima alega que foi enforcada e recebeu voz de prisão. O episódio ocorreu na última sexta-feira (30/6), no Colégio Franciscano Nossa Senhora do Carmo.
Em boletim de ocorrência, o delegado Mário César Leal Júnior relatou que o professor havia dito que “soltaria fogos de artifício” quando o filho saísse da escola, além de ter afirmado que o aluno era “nazista, racista, xenofóbico e gordofóbico”. O caso foi registrado na Polícia Civil como injúria.
O educador Gabriel Rossi, no entanto, alegou que nunca chamou o estudante de nazista, apesar de confirmar que celebraria a saída do aluno, considerado de comportamento problemático, da escola.
“Eu já tinha visto ele fazer comentários de cunho preconceituoso, machista, homofóbico, gordofóbico com os professores e que todas essas coisas somavam à visão que eu tinha de comentários detestáveis que ele fazia, inclusive eu disse para ele que em alguns momentos o vi fazer brincadeiras de cunho nazista. Mas eu sei que o menino não é nazista”, contou Gabriel ao blog de Andréia Sadi, no portal G1.