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    Obra de João Donato inclui parcerias com ícones da MPB, roqueiros, rappers, sambistas e artistas da nova geração

    Por Mauro Ferreira, G1

    O vasto e variado time de parceiros de João Donato (17 de agosto de 1934 – 17 de julho de 2023) atesta o quão simplista é delimitar a música do compositor, pianista e arranjador acreano no (rico) universo da bossa nova.

    Dono de cancioneiro que se espraiou pela MPB, sem se afastar da bossa latina que identifica o som do compositor no Brasil e no exterior, João Donato firmou parcerias desde os anos 1950, década em que compôs Minha saudade (1955), música que ganhou letra de João Gilberto (1931 – 2019) apresentada em 1959 na voz de Alaíde Costa.

    No entanto, foi a partir de 1973, quando Donato se apresentou como cantor no álbum Quem é quem, que as parcerias começaram a ser abertas em sequência e com frequência regular com nomes como Lysias Ênio – irmão de Donato, letrista de Até quem sabe (1973) e o parceiro mais presente na discografia do artista – e Paulo César Pinheiro.

    A lista de parceiros do compositor é imensa e inclui ícones da MPB, abrange um rapper (Marcelo D2, letrista de Balança, música de 2002), cantoras e compositoras da nova geração – como Céu, Thalma de Freitas e Tulipa Ruiz, com quem Donato fez as músicas Floriu (2022), Ecstasy (2015) e Gravidade zero (2019) / Manjericão (2019), respectivamente – e abarca até sambistas como Martinho da Vila, parceiro do artista acreano em composições como Daquele amor nem me fale (1981), Gaiolas abertas (1982), Muita luz (1985) e Suco de maracujá (2005).

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