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    Saiba quem é o “Patrão do Crime”, golpista que faturou R$ 300 milhões

    Por Carlos Carone , Mirelle Pinheiro, Metrópoles

    Milionário, com status de “prefeito” na cidade paraense de Marabá, Eliaquens de Sousa dos Santos, 38 anos, preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta quinta-feira (17/8), é considerado o maior fraudador de bancos nos estados do Pará e Goiás, além do DF. O rastro de prejuízos deixados pela organização criminosa liderada por Eliaquens, mais conhecido como “Patrãozinho” ou “PTZ”, chega a R$ 300 milhões na última década.

    As engrenagens criminosas, movimentadas pelo esquema fraudulento, rendia muitos dividendos ao chefão. Apenas no DF, ele seria dono de, pelo menos, oito imóveis em vários pontos da capital, sempre em nome de laranjas. O mesmo ocorria com veículos de luxo. Nenhum patrimônio é registrado em nome da Eliaquens.

    O “Patrãozinho” também tinha predileção por determinados negócios, quando o assunto era lavar o dinheiro amealhado com os golpes. Geralmente, os montantes desviados das instituições bancárias costumavam ser despejados em empresas de revenda de gás, lojas multimarcas de veículos e em lava jatos.