A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid serviu como uma espécie de “presente de grego” antecipado para o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha.
Segundo o relato de Cid, o ex-comandante da Marinha teria colocado suas tropas à disposição de Bolsonaro, caso o então presidente decidisse assinar o decreto cancelando as eleições.
Após a delação, o almirante deve receber em breve outros “presentes”. Ele deve ser convocado para depor na CPMI do 8 de Janeiro, por exemplo, para explicar sua suposta colaboração com um possível golpe.