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    Edvaldo Magalhães defende doação de terra do Estado no Jorge Lavocat a despejados do ‘Terra Prometida’

    Por José Pinheiro

    “Não dá mais para fazer de conta que nada está acontecendo no hall da Assembleia. São vidas, são crianças, famílias, são pobres, são necessitados”. A frase é do deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB), proferida nesta quarta-feira (13), ao cobrar a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa e o governo do Estado para que dê um desfecho positivo às famílias despejadas da Comunidade ‘Terra Prometida’.

    Para o parlamentar, a Assembleia tem que ser mediadora do conflito. Ele defendeu a doação de uma área de terra do Estado, que fica na região do bairro Jorge Lavocat, em Rio Branco.

    “Eles estão dizendo pode ser na área do lado, no Jorge Lavocat. Tem uma área do lado. Por que não se toma a mesma medida feita com a Marielle Franco, com a ocupação, que mandaram para cá? Entrou o projeto de manhã e de tarde estava aprovado. Foi aprovado a doação da área. Por que não se doa a área do Jorge Lavocat para essas famílias e se resolve esse empasse?”, questionou.

    E acrescentou: “Essa Casa se não virar mediadora, está sendo covarde. E eu falo com autoridade de quem nunca se reuniu com eles. A única vez que eu me reuni com ele foi aqui na sala de reuniões da Assembleia em uma reunião das comissões. Nunca me reuni com eles no acampamento. Mas a luta é justa”, disse o parlamentar.

    Ao encerrar, o deputado deixou uma reflexão aos demais parlamentares: “Vai fazer de conta que essa cena não existe? Os deputados vão fazer de conta que essa cena não se depara com ela, porque entra pela garagem? Essa Casa é a casa da mediação. Sempre fizemos isso. A gente faz isso quando tem qualquer problema”.