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    PF iniciará fase de checagem de indícios e provas fornecidos por Mauro Cid

    Por G1

    Pessoas a par da investigação relacionada ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) também não descartam diligências complementares. Moraes homologou delação no sábado (8).

    Homologado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o acordo de delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, entra em uma nova fase.

    Segundo pessoas que acompanham a investigação, os principais esclarecimentos já foram prestados em depoimento, e a dinâmica agora passa a se concentrar na checagem e busca de corroboração de provas ou indícios fornecidos por Cid à Polícia Federal (PF).

    Por conta disso, as chamadas “diligências complementares”, realizadas para robustecer ou derrubar relatos feitos pelo delator, também entram em cena.

    A delação de Mauro Cid é o maior rombo já desferido à fuselagem de Bolsonaro, admitem aliados. Cid era uma espécie de sombra do ex-presidente, acionado a todo instante para resolver pendências de ordem política ou pessoal.

    Ele está umbilicalmente vinculado aos três principais eixos da investigação até aqui: fraude em cartão de vacina, desvio de presentes valiosos e a articulação para tentar um golpe após a derrota nas eleições de 2022.

    Neste último, segundo a PF, cabia a Cid buscar algum lastro legal para a ruptura, inclusive com a encomenda, repasse e distribuição de teses fajutas sobre o já agastado artigo 342 da Constituição.